Madonna teve de cancelar a última digressão por causa do surto de COVID-19 que afeta atualmente o mundo no início de março mas só agora, um mês depois, tem realmente a noção do que está a acontecer. "Vivemos um período de emergência. Tenho de admitir que demorei tempo a aceitar, a processar e a mudar os meus estilos de vida para proteger a vida da minha família, a minha e a do resto da humanidade", assumiu publicamente a cantora norte-americana de 61 anos esta tarde.
"Tenho de alertar as pessoas para a importância de levarem este vírus a sério. Já matou pessoas que eu conhecia e que amo e isso inspirou-me a fazer tudo o que posso para fazer a diferença", afirma Madonna na gravação em vídeo em que apela à generosidade dos fãs. "Decidi juntar forças com o Bill Gates e com a Bill [& Melinda] Gates Foundation, fazendo um donativo para que o seu programa de aceleração de terapêuticas possa atingir o objetivo de travar o impacto do COVID-19 o mais rapidamente possível. Tenho um enorme respeito pelo Bill Gates e pelo trabalho que ele foi desenvolvendo ao longo de toda a sua vida", elogiou a artista, que após o fim da digressão se refugiou em Londres com os fihos adotivos e com o namorado, o bailarino Ahlamalik Williams.
"Ele avisou-nos de uma potencial pandemia mundial em 2015. Tenho pena que não o tenhamos ouvido. Mas ainda não é demasiado tarde", acredita a intérprete de êxitos como "Into the groove" e "Live to tell", que aproveitou a gravação para agradecer publicamente aos profissionais de saúde de todo o mundo e para apelar aos cidadãos para ficarem em casa. "Não entrem em pânico. O medo não nos leva a lado nenhum", avisa. "Eu tenho fé na raça humana", desabafa ainda.
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