Cláudio Ramos vive dias cansativos mas felizes. O apresentador de televisão de 47 anos conseguiu, finalmente, concretizar o sonho antigo de triunfar no pequeno ecrã. "Aos fins de semana, brincava aos festivais da canção, cantava, apresentava, era jurado, inventava o cenário, os textos... Depois, inventava programas de rádio que gravava numa cassete e ouvia com espanto. Organizava desfiles só para os apresentar", admite o coapresentador do reality show "Big Brother - Duplo Impacto" e do novo programa matinal "Dois às 10".
"Era só uma criança com sonhos, como há tantas", reconhece. A TVI está a dar-lhe as oportunidades que nunca teve na SIC em duas décadas. "Se olhar para trás, passou tão depressa mas, se fechar os olhos, demorou muito tempo a passar. Não importa se o caminho foi fácil ou complicado", desvaloriza, todavia, o novo colega de Teresa Guilherme e de Maria Botelho Moniz. "Eu tinha tudo contra mim. Comigo, tinha apenas a certeza, a esperança e, obviamente, o foco. Estamos a falar de um foco que me acompanha desde que me conheço", desabafa Cláudio Ramos, um homem de crenças e superstições, que há muito ambicionava chegar onde agora chegou.
Enquanto esteve à frente de "Big Brother 2020", o apresentador, devoto de Nossa Senhora de Fátima, foi todas as semanas ao santuário mariano. "Todos os domingos ou segundas de manhã, durante os meses em que o reality show esteve no ar, ele foi a Fátima", confidenciou uma amiga à revista TV Guia. "Sempre tive o amparo da Nossa Senhora. Foi ela que me protegeu este tempo todo. Fiz um pacto com ela e disse que, acabando o programa, iria lá agradecer. Nunca fui pedir nada", garantiu publicamente.
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