A campanha Time’s Up, acompanhada pelo movimento #MeToo, surgida no ano passado em Hollywood, como um incentivo às mulheres para denunciarem situações de assédio e abuso sexual, deu origem a uma série de polémicas a envolveram grandes nomes não só da indústria cinematográfica, como também da música e da moda.
A mais recente celebridade a falar relativamente ao assunto foi Cindy Crawford, uma das manequins mais icónicas ainda da década de 1990. Numa entrevista à Town & Country, a celebridade partilhou algumas das suas perspetivas, abordando o caso dos filhos, Kaia e Presley Gerber, também eles modelos.
“Não quero que os meus filhos olhem para trás e pensem ‘Meus Deus, quem me dera nunca ter feito aquilo’”, afirmou. “Quero incentivá-los para serem capazes de dizer: Vou-me embora daqui”, realça.
Aos 52 anos e com mais de três décadas de carreira na moda, Crawford confessou que se arrependeu de alguns dos trabalhos que fez. “Posei nua, muitas vezes. As únicas de que me arrependo são aquelas em que me convenceram”, referiu, sublinhando que a sua capacidade de decisão deveria ter sido mais valorizada.
Quanto aos filhos, Cindy permanece confiante: “Sejamos sinceros. Os meus filhos são uns sortudos neste negócio, porque não chegaram como desconhecidos. As pessoas sabem que vou atrás delas se se meterem com eles”, garante.
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