Catarina Furtado parte hoje para Nova Iorque a convite do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon. A embaixadora de Boa Vontade integra um grupo de celebridades que vão discursar no âmbito da Cimeira da ONU, que decorre de 20 a 22 de Setembro.
"Foi um convite que me deixou muito honrada. É o reconhecimento das Nações Unidas pelo meu trabalho", refere Catarina Furtado, embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), há uma década.
A apresentadora da RTP revela que está "muito contente", mas não esconde a ansiedade. "É um momento muito importante na minha vida. Vou apresentar o trabalho que tenho feito ao longo destes dez anos enquanto embaixadora da Boa Vontade. Vou mostrar a minha visão em relação aos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, o que tenho constatado no terreno, os que estão mais avançadas e quais são aqueles que ainda estão muito aquém", descreve Catarina Furtado.
A embaixadora portuguesa irá apresentar a comunicação no dia 17, no encontro de embaixadores e mensageiros da paz que se realizará à margem da cimeira de Nova Iorque. Irá reunir-se com o grupo de embaixadores e mensageiros da paz convidados para a cimeira, como António Banderas, Mia Farrow, Maria Sharapova, Princesa da Jordânia, Annie Lennox, Didier Drogba, Zinédine Zidane e Ronaldo.
No dia 20, Catarina terá um encontro com a Directora do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), Thoraya Obaid, e, dia, 22, estará também presente na Gala "Dez anos de Progressos" que encerra a Cimeira, na qual deverá estar presente também o marido, João Reis, que a acompanha na viagem a Nova Iorque.
A Cimeira de Nova Iorque irá reunir mais 150 chefes de Estado, líderes do sector privado e representantes da sociedade civil. Tem por objectivo definir acções que permitam acelerar o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (2000-2015) definidos para combater a pobreza extrema, a fome e a doença.
Enquanto embaixadora da Boa Vontade, Catarina Furtado tem concentrado esforços no Haiti e na Guiné. Para este último país, já encontrou "cúmplices" e financiamento para a construção de redes de energia eléctrica e duas maternidades.
(Texto: Inês Costa)
(Foto: Bruno Raposo/SapoFama)
Comentários