O quase desconhecido cantor francês Thierry Desseux disse ao diário digital "Le Post" que Carla Bruni, mulher do presidente Sarkozy, plagiou o título do seu último disco "Comme si de rien n'était".

Thierry garante que ele próprio produziu em 2003 um disco com o mesmo nome do agora editado por Carla, mas o agente da cantora desmente, peremptoriamente que tenha havido intenção de plágio: "O título surgiu a partir da legenda de uma foto de um irmão de Carla já falecido, a quem ela quis prestar homenagem", sublinha Bertrand De Labbey. "Ao mesmo tempo - acrescenta -, ela quis fazer uma alusão brincalhona ao seu novo estatuto de primeira dama".

Mais polémica, menos polémica, a verdade é que as vendas do último álbum de Carla Bruni estão muito abaixo das expectativas. Oito dias depois do lançamento, a Fnac, que representa um terço do mercado, vendeu apenas 5 mil exemplares e os resultados da Virgin também são fracos.

Numa entrevista concedida, entretanto, à revista "Paris Match", Carla respondeu a algumas perguntas relacionadas com o sentido de certos versos do referido disco, num das quais alude a "trinta amantes". Sem confirmar ou desmentir que se trate de uma passagem autobiográfica, Bruni adianta que "nesse verso, trinta soa melhor que quinze".