Carlos III e a rainha Consorte, Camilla, serão coroados na Abadia de Westminster, numa cerimónia religiosa conduzida pelo Arcebispo de Canterbury, Justin Welby, líder da Igreja Anglicana, a 6 de maio de 2023. Contudo, a esposa do rei do Reino Unido poderá não usar a coroa que tradicionalmente lhe seria destinada.

Fontes citadas pelo jornal The Sun contam que a família real está perante "nervosismo significativo" com a coroação da rainha consorte, uma vez que existe uma enorme discussão internacional que envolve acusações de roubo referentes ao mencionado diamante - o famoso Koh-i-Noor.


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O diamante, um dos maiores do mundo e um símbolo do colonialismo, foi um presente oferecido à rainha Vitória por Duleep Singh, o último imperador dos Sikhs. Atualmente, é reivindicado pela Índia e por outros países.

"Os tempos mudaram e sua majestade o rei é extremamente sensível a estas questões, assim como os seus conselheiros. Existem sérias sensibilidades políticas e um nervosismo significativo em torno do tema, particularmente em relação à Índia", contou a mesma fonte.

Em aberto estão as possibilidades de o diamante poder ser removido da coroa antes de esta ser usada ou a de Camilla usar uma coroa mais simples.

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