Alvo de uma chuva de críticas depois de ter sido revelado que a sua interpretação do hino americano na posse do presidente Obama tinha sido feita em “playback”, Beyoncé ainda não se pronunciou sobre o caso mas já fez saber que está muito desgostosa.

“Beyoncé está muito triste!”, disse à revista “US Magazine” um porta-voz da cantora. “Não só porque cantar em ‘playback’ foi uma coisa normal, naquelas circunstâncias, mas sobretudo porque toda a polémica diminuiu e arruinou aquele momento único”, acrescentou a mesma fonte.

Depois de uma inicial onda de elogios à sua “sentida e vibrante” atuação, a artista viu-se confrontada com a denúncia de que se limitou a fingir que cantava de verdade, quando, de facto, estava a usar uma versão previamente gravada em estúdio.

As opiniões dividiram-se, em acesos debates na imprensa e redes sociais. Uns recordaram que já houve outros grandes artistas a fazer o mesmo, como foi o caso de Whitney Houston na final do Super Bowl, em 1991, mas outros não perdoaram que tal pudesse ter acontecido com o hino americano em plena cerimónia de posse de um presidente dos Estados Unidos.

A diva Aretha Franklin, de 70 anos, foi uma das celebridades que saíram em defesa de Beyoncé, recordando que estava “muito frio” em Washington naquele dia e que uma atuação em direto e ao vivo poderia prejudicar a voz da cantora e a sua “performance”.

Muito ou pouco triste, a verdade é que Beyoncé soma e segue e já se prepara para uma nova grande atuação, a 3 de Fevereiro, no intervalo do Super Bowl – um dos acontecimentos desportivos mais mediáticos do mundo.