![Quanto recebem os artistas para atuar no intervalo do Super Bowl?](/assets/img/blank.png)
Kendrick Lamar irá protagonizar o espetáculo musical do intervalo da final do campeonato de futebol americano, que acontece neste domingo, 9 de fevereiro.
O rapper já anunciou que vai ter SZA como convidada durante a atuação que é uma das mais vistas da televisão em todo o mundo.
Com tanta projeção, é inevitável pensar, mas afinal, quanto é que ganham as maiores estrelas da indústria musical que atuam neste segmento tão esperado todos os anos?
Como já foi divulgado várias vezes pela imprensa internacional e, por mais inusitado que possa parecer, a resposta é... nada.
Apesar da NFL pagar todos os custos associados à atuação do intervalo do Super Bowl, desde viagens dos artistas, às estruturas do palco, técnicos envolvidos e dançarinos (que há uns anos também não eram pagos); os cantores que protagonizam o momento não recebem pela sua atuação.
Pelo menos diretamente, uma vez que, alega a liga de futebol americano, ganham de forma indireta, através da visibilidade que se transforma em vendas, seja de bilhetes para concertos ou da compra de música.
"Nós não pagamos aos artistas. Cobrimos as despesas e os custos de produção", revelou um porta-voz da NFL, em 2016, à Forbes.
Em 2020, por exemplo, o espetáculo de Jennifer Lopez e Shakira terá custado 13 milhões de dólares (12.55 milhões de euros) a produzir, revelava a Reuters à época.
De acordo com a People, nunca houve um artista a ser pago, e Kendrick Lamar não será excepção.
Aliás, em 2015, a NFL terá até pedido a artistas que incluíam Rihanna, Coldplay e Katy Perry para pagarem para atuar, revela a mesma publicação. Uma vez que nenhum músico aceitou, a liga decidiu manter a política em vigor, e não pagar 'cachet' aos protagonistas das atuações.
Mas porque é que os artistas aceitam não receber pelo seu trabalho? Os número mostram que os 'streams' no dia seguinte à atuação aumentam de forma inacreditável. De acordo com o Spotify, citado pela Newsweek, depois do seu espetáculo em 2020, Shakira viu um pico nos 'streams' de 230 por cento, enquanto a discografia de Jennifer Lopez viu um aumento de 335 por cento.
Já Justin Timberlake, em 2018, viu as vendas da sua música aumentarem em 534 por cento, informa a Billboard. O álbum 'Unorthodox Jukebox', de Bruno Mars, também subiu 92 por cento, levando-o do número 7 do Billboard Top 200 para o número 3, em 2014.
Além do intervalo, também os artistas que atuam no início do Super Bowl, no segmento que inclui o hino nacional, não são pagos.
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