Os advogados de Morgan Freeman enviaram uma carta de dez páginas à CNN esta terça-feira, onde protestam contra a investigação que foi divulgada na semana passada na qual oito mulheres alegam ter sido vítimas de assédio sexual ou de comportamentos inapropriados por parte do ator.

Segundo o The New York Times, a missiva refere que o artigo tem “intenção maliciosa, falsidades, falta de controlo editorial e má conduta jornalística”. Além disso, os advogados do ator dizem que “está claro que a CNN difamou Freeman” e exigem uma retratação e um pedido de desculpa público.

A maior parte da carta fala de Chloe Melas, repórter da CNN que foi também uma das autoras do artigo. Melas adianta que Morgan teceu comentários impróprios num evento no ano passado e que depois disso começou a procurar outras mulheres que também tenham sido ‘vítimas’.

Os advogados de Freeman afirmam que a reportagem da qual Melas faz parte torna-se tendenciosa desde o início.

Em comunicado, a CNN afirma que “mantém os seus relatórios e responderá com força a qualquer tentativa de Freeman e dos seus representantes de os intimidar”.

Recorde-se que depois da investigação ter sido publicada, o ator pediu desculpa "a quem se sentiu desrespeitado" pelas suas ações. Mais tarde partilhou uma nota onde garante nunca ter abusado de nenhuma mulher.