Há cada vez mais pessoas a reservar pessoalmente as suas viagens de avião online, em vez de recorrer a agências. "Eu já não vou a uma há mais de 10 anos", confessa Pedro Martins, um gestor de projetos que até para o périplo que fez pelo sudeste asiático planificou e reservou todos os trajetos aéreos e escalas através da internet, apesar de ter demorado mais tempo. Para conseguir os melhores preços, existem, no entanto, cuidados a ter e cedências a fazer.

Estas são as principais dicas úteis a ter em conta:

1. Evite as épocas altas

Os feriados internacionais, a Páscoa, o final de julho, o mês de agosto, o Natal e o fim de ano são de evitar. Compre preferencialmente os bilhetes com uma antecedência de, pelo menos, três meses ou, então, escolha o destino consoante as promoções de última hora.

2. Seja flexível nas datas de reserva

Se não tem condicionantes como as férias das crianças ou a obrigatoriedade de tirar férias em alturas específicas, aproveite as épocas menos concorridas. Por vezes, ir alguns dias mais tarde ou mais cedo pode fazer diferença no preço.

3. Subscreva as newsletters das companhias aéreas

Para estar informado acerca das promoções que acontecem regularmente, subscreva as newsletters das companhias aéreas e também das agências de viagem que as têm. Acompanhe-as também nas redes sociais porque, muitas vezes, há promoções exclusivas que não são promovidas de outra forma.

4. Não limite as pesquisas

Antes de reservar uma viagem, pesquise nos sites das próprias companhias, mas também naqueles que mostram todos os voos disponíveis para poder comparar não só as low cost mas também as tradicionais. O site Skyscanner.net é um dos melhores para o fazer e o Viajar.com também não é mau.

5. Reserve diretamente

Faça a reserva diretamente nos sites das companhias aéreas para poupar as taxas que são pagas através dos call centers. Na maioria dos casos, essa acaba por ser a melhor opção.

6. Confirme sempre os serviços extra

Os serviços extra, como as reservas de lugares, as refeições, a bagagem de porão e o seguro, por exemplo, são quase sempre pagos. Por isso, se não necessita forçosamente desses, não os contrate. Pague apenas por aquilo que vai realmente usufruir.

7. Avalie sempre as distâncias

Por vezes, o barato pode sair caro. Algumas companhias low cost operam em aeroportos longe do centro e pode ter de gastar o que poupou no preço dos bilhetes em transportes para chegar ao destino. Pesquise nos sites dos aeroportos, confirme as distâncias e as disponibilidades de transportes e veja o preço das ligações antes de efetuar a compra.

8. Respeite as regras

Nalgumas companhias, só pode levar um volume de bagagem de mão. Isso significa que, se os assistentes de viagem em terra estiverem atentos e vigilantes, poderá terá de colocar a sua carteira de mão dentro da mala de viagem para não ter de pagar bagagem suplementar. Como já houve muitos casos em que essas pessoas não o conseguiram e tiveram de pagar, na altura, para a mala ir no porão, evite este custo inesperado.

Texto: Rita Caetano com Luis Batista Gonçalves (edição digital)