Júpiter e Urano, símbolos de poderosas inovações e intuições, juntaram-se no início do ano no signo de Peixes, e foram provavelmente eles quem «empurrou» Vera Xavier para concretizar um velho sonho: criar uma escola de Tarot, a primeira do género em Portugal.
Embora para muitos o Tarot seja apenas um Oráculo de consulta rápida para espreitar o futuro, a verdade é que é muito mais que isso e, sobretudo, é nessa perspectiva diferente que Vera Xavier se propõe criar um espaço onde as pessoas vão aprender o significado, dimensão e magnífico simbolismo das lâminas (cartas).
Desengane-se quem pense que há «determinismo» e histórias formatadas, cabendo-nos a nós apenas trilhar o caminho que já está lá. Somos seres livres e em cada momento, cada decisão, cada «sim» e cada «não» construímos o nosso caminho, as cartas apenas mostram a forma como as coisas se encaminharão se continuarmos a pensar e agir da maneira como temos vindo a fazer até aqui.
«O Tarot tem sido até agora muito maltratado, muito incompreendido e muito pouco estudado, mas a verdade é que o pai da Psicanálise – Carl Jung – escreveu um tratado sobre os Arquétipos do Tarot, o que veio demonstrar e comprovar a sua grandeza e importância, em particular, como ferramenta de auto-conhecimento», explica a taróloga, cuja presença e experiência se tornou companhia e apoio para muitos milhares no portal Sapo, na TVI e noutros órgãos de comunicação.
«O grande trabalho do Tarot não é prever o futuro mas, sim, fazer com que mudemos as nossas atitudes, vençamos os nossos bloqueios, libertemos os nossos potenciais escondidos (ou ignorados), e assim renovados (ou renascidos) dirigirmo-nos para o futuro que desejamos alcançar», sublinha.
Como funciona o Tarot? As cartas que tiramos «aleatoriamente» agem como uma ponte entre o inconsciente e o consciente, permitindo que a realidade subjectiva do inconsciente se projecte como uma realidade objectiva nos Arcanos. As lâminas do Tarot exteriorizam toda a simbologia contida no nosso inconsciente para que os nossos olhos (cegos pela mente racional) acedam àquilo que temos internamente mas de forma latente, permitindo assim ligar-nos à enorme Sabedoria que reside no nosso âmago e nos Planos Superiores. Os símbolos contidos nas cartas estão intimamente ligados aos que se encontram no Plano do Mental Superior, o mundo das Ideias, dos Arquétipos de que fala Jung.
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