Criaturas meio humanas, meio animais, com um, dois ou três olhos, os olharapos deambulavam de manhã à noite pelo recinto da Expo'98, surpreendendo o público e interagindo com ele.
Construídos pelos ingleses Kevin Plumb e Campbell Ruchan, em colaboração com alunos das Belas Artes, eram movimentados por atores, a partir do interior e do exterior.
Nove deles estão de regresso ao Parque das Nações para animar o início das sessões - uma às 21.30h e outra às 22.30h - de um espetáculo que vai homenagear a água, à semelhança do que se fez em 1998.
Enriquecido com fontes e um ecrã de água, com 30 metros de comprimento e 10 de altura, decorre na Pala do Pavilhão de Portugal e, segundo a Associação Turismo de Lisboa (ATL), vai contar com projeção de vídeos e de imagens que farão recordar os momentos altos da Exposição Universal de Lisboa.
São memórias pertencentes ao espólio da RTP, numa seleção do jornalista Mário Augusto, acompanhadas de uma banda sonora que contém excertos de Pangea, o tema musical que fica para sempre ligado à Expo’98, da autoria de Nuno Rebelo.
Este é um espetáculo em três momentos, narrados pela voz do locutor Eduardo Rêgo. Primeiro, recorda-se a reconstrução daquele espaço da zona oriental de Lisboa. De seguida, celebra-se a exposição de 1998 e, finalmente, espelha-se a atualidade do Parque das Nações.
É nesta zona que existe hoje o maior oceanário do mundo, uma moderna gare de transportes e uma nova travessia sobre o Tejo. Há 20 anos, durante quatro meses, bandeiras de 146 nações foram o símbolo de uma universalidade testemunhada por mais de 11 milhões de visitantes.
Esta é uma iniciativa da ATL, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a EGEAC, para assinalar uma data que fica, para sempre, na história da cidade.
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