Bem-vindos ao verão
O solstício de verão assinala a entrada no verão, no hemisfério norte, e a chegada do inverno, no hemisfério sul. Num solstício, um dos hemisférios da Terra atinge a sua inclinação máxima em direção ao sol, dando origem a um dia com mais luz do que o normal. Este fenómeno sucede duas vezes por ano, inaugurando as estações nos dois lados do mundo.
Os mistérios do céu
Mas, afinal, o que acontece no céu, durante um solstício de verão? O sol atinge a sua posição mais a norte do globo, coincidindo com o Trópico de Caranguejo. Depois de chegar a este ponto, é tempo de inverter a sua direção, partindo para sul. O percurso do sol torna-se, assim, mais curvo, iniciando a trajetória até ao equinócio.
Tanta luz!
Apesar de ser considerado o dia mais comprido, o sol nasce e põem-se às mesmas horas, durante um solstício. Aliás, o nascer do sol mais madrugador do ano sucede antes do solstício de verão e o pôr-do-sol mais tardio ocorre depois deste fenómeno. A maior luminosidade é o que, de facto, faz a diferença neste dia.
Monumento ao solstício
O monumento de Stonehenge, construído em Inglaterra há cerca de quatro mil anos, surgiu com o propósito de observar os solstícios de verão. Durante o fenómeno, o sol nasce exatamente em cima destas pedras, criando um espetáculo inesquecível. A 21 de junho, milhares de pessoas dirigem-se ao monumento para celebrar o solstício.
Celebrações pelo mundo
Por todo o mundo, o solstício de verão é comemorado de forma pagã e religiosa. A Suécia é conhecida pelas suas celebrações do Midsommarstång, com as comidas tradicionais e o folclore em grande destaque. Na Letónia, usam-se coroas de flores para as festas em volta da fogueira, que se mantém acesa toda a noite. Já na Índia, o solstício coloca um ponto final na altura do ano em que o enriquecimento espiritual é mais fácil.
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