Em parceria com o operador turístico Soltrópico e com a Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura da Madeira, o IPDT lançou um questionário sobre a intenção de férias dos portugueses para 2017 que concluiu que, do “total de inquiridos (mais de 600), apenas 9% revela a intenção de não fazer férias fora de casa em 2017”.
“Assim, nove em cada 10 sujeitos da amostra pretende viajar em 2017, sendo esta incidência bastante semelhante ao estudo homólogo realizado pelo IPDT em 2016”, lê-se nas conclusões do inquérito, no qual se notou que motivos financeiros e desemprego são os principais motivos para ficar em casa.
Nos períodos de férias mais longos - que se concentram preferencialmente em agosto e depois em julho e setembro - 74% dos inquiridos afirma que pretende sair de casa. O destino nacional mais citado é o Algarve, enquanto na Europa a preferência vai para Espanha e, fora do velho continente, destaque para os Estados Unidos.
“O sol e mar é a principal motivação de viagem nesta tipologia de férias, com a cultura e natureza a assumirem também um papel importante a este nível”, segundo o mesmo estudo, que nota que o alojamento preferido são hotéis de 3 ou 4 estrelas ou casa alugada.
As férias de curta duração entram nos planos de 86% dos inquiridos, um resultado três pontos percentuais acima do verificado em 2016, estando no topo das preferências destinos nacionais como Porto e Norte, Alentejo e as Regiões Autónomas.
Nas deslocações ao estrangeiro, as viagens devem ser feitas para Espanha, Itália, Reino Unido e França, com os turistas a assumirem que procuram informações para estas ‘escapadinhas’ na internet e têm como principais motivações a cultura e a natureza.
“Os inquiridos revelam que pretendem fazer duas a três ‘short-breaks’ [estadias de curta duração] em 2017, mais concentradas nos meses de abril, maio, junho e setembro, optando por diversos tipos de alojamento em que se destacam os hotéis de 3 ou 4 estrelas, a casa de familiares/amigos e a casa alugada”.
Em relação a 2016, os inquiridos referiram que este ano vão fazer mais vezes férias e durante mais tempo, mas quanto a destinos e gastos a evolução “foi mais conservadora, apontando os resultados para um pequeno aumento dos gastos e um ligeiro incremento da utilização de destinos mais longínquos”.
A maioria dos inquiridos opta por fazer uma estimativa do valor a gastar nas férias, tem por hábito poupar e utilizar voos de baixo custo. “Os destinos de férias são escolhidos mediante o que conseguem poupar”, lê-se nas conclusões do estudo.
O estudo teve por base 612 respostas, obtidas entre 14 e 28 de novembro de 2016.
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