O tema mobilidade está cada vez mais em cima da mesa nos grandes centros urbanos e há mais um novo operador em Lisboa. O objetivo deste novo serviço é desenvolver um modelo de transporte assente em e-scooters, com uma ampla rede de parques de estacionamento virtuais por toda cidade, onde será possível começar e terminar uma deslocação.

“As scooters são um novo tipo de transporte urbano que veio para ficar. Tendo Lisboa estabelecido objetivos para a redução de emissões de gases com efeito de estufa, implementação de energias renováveis e aumento da eficiência energética, bem como todas as medidas necessárias que foram definidas para descarbonizar a sociedade na próxima década, faz todo o sentido apostar cada vez mais neste tipo de meio de transporte”, explica em comunicado Lauri Truve, proprietário da WSH Mobility.

Com cerca de 2000 scooters a operar em Lisboa, a intenção é complementar a infraestrutura de transportes existente e permitir a mobilidade dos cidadãos, mesmo durante as horas de ponta. Os parques de estacionamento estarão localizados a curta distância uns dos outros e cobrem, desde Alfragide ao Parque das Nações, até ao centro da cidade, seja Arroios ou Príncipe Real.

A velocidade, em todos os equipamentos, é limitada a 25 km/h e, antes de uma primeira deslocação, será solicitado a cada utilizador que assista, através de uma aplicação, a uma mini formação sobre as regras de condução, onde serão explicadas as melhores práticas de utilização de uma e-scooter em ambiente urbano.

A taxa de desbloqueio é de 0,50€ e o custo da viagem é de 0,15€ por minuto, sendo que este poderá variar de acordo com o algoritmo dinâmico de preços, dependendo da procura, do número de scooters disponíveis, do seu nível de bateria, entre outros parâmetros.

Para aqueles que usam regularmente scooters, a subscrição do Whoosh Pass pode uma mais-valia, pois não paga a taxa de desbloqueio. Tem uma subscrição semanal de 1,49€, enquanto a subscrição mensal é de 3,99€.

Os novos utilizadores poderão experimentar gratuitamente o formato de subscrição entre sete e trinta dias. Estes poderão ainda usufruir de um desconto, ao utilizarem o código promocional LETSRIDE, sendo que o mesmo deverá ser ativado antes do início da viagem.

A marca preocupa-se com o estacionamento organizado e tem como principal missão criar condições para que as scooters não interfiram com os peões e outros utilizadores. Por isso, a viagem só estará completa se o utilizador chegar a pontos específicos, como os parques de estacionamento virtuais marcados na aplicação com o sinal “P”, que estão localizados de forma que as scooters não interfiram com o movimento de peões e carros.

Conta com uma equipa operacional muito experiente, que irá assegurar que as suas scooters estejam sempre com bateria no seu máximo, em boas condições e localizadas em locais específicos, ficando para a equipa a responsabilidade de alinharem e distribuírem as scooters de forma uniforme, para que estejam sempre disponíveis e na quantidade certa.

Serão introduzidas zonas proibidas para as viagens em locais como não destinados a e-scooters, ou seja, não será possível andar de trotinete na Rua Augusta, por exemplo. Foram, ainda, estabelecidos, limites técnicos: 25km/h é o máximo de aceleração, quando se entra em zonas pedestres ou com muita afluência, como a Placa Central do Marquês de Pombal, Praça dos Restauradores ou Jardim da Estrela, a velocidade será automaticamente reduzida para 20 km/h, e, ao entrar em zonas proibidas, o dispositivo emitirá um sinal sonoro e a mesma irá parar. Todas as zonas estão marcadas na aplicação.

Cada scooter está equipada com o seu próprio módulo Whoosh IoT (Internet of Things), o que permite controlar totalmente o estado e as condições do veículo – como monitorizar a sua localização, o seu nível de carga, a viagem em tempo real, receber informações sobre a qualidade da estrada, bloquear em caso de roubo ou não permitir o aluguer quando avariado.

“As scooters devem ser um transporte amigável e conveniente e não devem ser um incomodo para os peões. A nossa empresa aposta em soluções inteligentes baseadas em dados e tecnologia para o desenvolvimento de e-scooters enquanto parte do ecossistema da cidade. Não duvido que a nossa abordagem de estacionamento, por exemplo, vai ajudar a sanar ‘a dor de cabeça’ que atormenta a cidade há anos”, explica Marco Rebelo, City Manager da Whoosh.

No caso de ser necessária assistência, o utilizador pode contactar o apoio a cliente que funciona 24 horas por dia, em português e em inglês. A frota é uma das mais jovens da indústria e traduz-se em modernos modelos de scooters concebidas especificamente para kick sharing.

A Whoosh lançou também uma escola de condução online. Na aplicação e no site, qualquer pessoa pode aprender de forma gratuita as regras de uma condução segura. Depois de uma breve formação, deverá passar no teste, para então ser oferecido um desconto a todos aqueles que se dispuseram a passar por este processo.