O dados que o Observador Cetelem Páscoa 2018 publica para o período da Páscoa indicam que as cidades ganharam preponderância, em detrimento de outros locais turísticos. Assim, 39% dos inquiridos que vão passar férias na Páscoa adiantam que as suas férias terão um cariz urbano.
Segundo o estudo do Observador Cetelem os inquiridos preferem afastar-se da praia, pois, além da cidade, 31% escolheram o campo e o interior para descansar. Ainda assim, 24% dos portugueses vão aproveitar os últimos dias de março em busca dos primeiros raios de sol, na esperança de iniciar a sua época balnear. Por fim, 6% indicam a neve como destino turístico.
As terras altas em Portugal ou alguns resorts de neve europeus deverão ser vistos como opções para todos os que mencionaram preferir destinos mais frios. Por fim, e entre aqueles que vão passar férias na Páscoa, apenas 1% ficarão por casa.
"Nesta Páscoa os portugueses parecem querer partir à descoberta do nosso país. Muitos optam por visitar uma cidade e outros tantos para ficarem no campo, provavelmente nas regiões onde têm familiares e amigos. Ainda assim, um número significativo de cidadãos, cerca de um quarto, aproveitará este período para se dirigir a zonas balneares, em busca dos primeiros indícios de bom tempo da Primavera. Um número mais reduzido irá visitar uma cidade europeia", explica Pedro Camarinha, responsável pelo estudo da Cetelem.
Quase metade dos portugueses vai passar férias na Páscoa
Embora quase metade dos portugueses pretenda passar férias na Páscoa, mais concretamente 47%, isso não significa menor atenção quanto a constrangimentos orçamentais. De facto, entre estes, 52% pretendem poupar neste período. Talvez motivados por gastos mais elevados nas deslocações e estadia, cerca de dois terços dos portugueses que viajarão para fora do território nacional vai evitar gastos desmesurados. Já entre os ficam em Portugal, pouco menos de metade o fará (49%).
O Observador Cetelem Páscoa 2018 tem por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. Estes foram entrevistados telefonicamente, com informação recolhida por intermédio de um questionário estruturado de perguntas fechadas. O trabalho de campo foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen e um erro máximo de +4,0 para um intervalo de confiança de 95%.
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