Nos últimos três meses do ano, a grande maioria dos portugueses (88%) pretende fazer alguma atividade de lazer, de acordo com o último inquérito realizado pelo Observador Cetelem. Estes dados representam um crescimento de 25% em comparação com os dados recolhidos no início de março deste ano.
Dos 12% dos inquiridos que não tencionam realizar qualquer tipo de atividades de lazer, o principal motivo apresentado é a situação pandémica (76%). A falta de meios financeiros é também mencionada por 40% dos inquiridos, seguido da falta de tempo (13%) e da falta de interesse (12%). Com valores mais residuais aparecem a falta de oferta na zona de residência (3%) e a falta de companhia (2%).
As atividades que os portugueses pretendem realizar com maior frequência são: ir a restaurantes e bares (77%); atividades ao ar livre (67%); e ir ao cinema (45%). De seguida, visitar feiras locais e temáticas (44%); museus e locais históricos (35%); ir a concertos (25%); realizar atividades desportivas indoor (24%); ir a bibliotecas (23%) e espetáculos de dança, teatro e ópera (16%). No fim das preferências dos portugueses estão as idas aos casinos (7%).
Quando questionados sobre a frequência, os portugueses referem ter vontade de realizar atividades ao ar livre semanalmente (37%) e de ir quinzenalmente a restaurantes/bares ou ao ginásio. Já ao cinema declaram ir pelo menos uma vez bimestralmente, e ir a um concerto e a um espetáculo de teatro/dança/ópera até ao fim do ano.
O lazer à distância de um clique
Mas o período de confinamento parece também ter sido favorável para as opções de streaming, que permitem a transmissão de conteúdo sem ter de o descarregar.
Do total de inquiridos, são 32% aqueles que assumem ter atualmente um destes serviços ativos (mais 3 p.p. que em março deste ano).
Neste caso, a Netflix continua a ser a preferida dos consumidores nacionais (24% - mais 8 p.p. do que em março de 2020), seguida da HBO (7% - com mais 3 p.p.). O Spotify parece ser a única que nestes seis meses perdeu fãs nacionais (7% - menos 3 p.p.).
No que respeita ao futuro, 10% dos inquiridos tem a intenção de subscrever uma destas plataformas até ao fim do ano.
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