A história da Oficina 166 começa com uma mudança na vida de Diana Meneses da Cunha, que trocou o trabalho na banca para se dedicar à criação artística a tempo inteiro. Sempre gostou do trabalho manual e, de forma autodidata, aprendeu a fazer ponto cruz, tapetes de Arraiolos, bijuterias e costura, e mais tarde a arte têxtil que conciliava com a sua vida profissional e familiar.

Durante os seis anos que viveu em Angola Diana Meneses teve que deixar as suas criações de lado, pela falta de tempo e material, sem nunca deixar de acompanhar as tendências do trabalho manual, descobriu nessa altura a tecelagem contemporânea que a cativou de imediato. Fez as suas primeiras experiências de tecelagem em ramos de árvores, por não ter tear, técnica que veio a utilizar mais tarde quando estabeleceu a Oficina 166.

Quando regressou a Portugal sentiu necessidade de abrandar o ritmo e desenvolver a sua criatividade, no desenlace descobriu e ficou fã da reconhecida artista têxtil Maryanne Moddie, que lecionava cursos de tecelagem em tapeçaria em Nova Iorque. Assim que teve oportunidade rumou à Big Apple para fazer um curso completo com a artista. Regressou a Portugal com dois teares, um pequeno e um maior que nunca mais largou. Inaugurou a Oficina 166 depois da criação de 21 peças para decorar um conjunto de apartamentos no Algarve, que a fizeram ficar reconhecida e a ser procurada por hotéis, restaurantes, arquitectos e designers de interiores.

Hoje em dia a maioria das encomendas de Diana Meneses da Cunha vêm dos profissionais destas áreas, de Portugal e do Estrangeiro, e as suas criações compõem espaços como o Bairro Alto Hotel em Lisboa, a Quinta do Craveiral, no Alentejo ou o restaurante Blanco Knokke, na Bélgica.

As peças de grande dimensão já são a imagem de marca da Oficina 166, com trabalhos únicos e contemporâneos, que refletem a constante busca por novos designs e materiais. Do portefólio desta marca fazem parte as tapeçarias decorativas, que misturam técnicas de macramé e tapeçaria, troncos e grandes ramos tecidos, telas bordadas e mobiliário de jardim. De inspiração orgânica, o trabalho de Diana flui à medida que começa a tecer, com diferentes fios como lã, algodão, trapilho, ráfia e cordão de algodão para obter várias texturas, utilizando técnicas como a tapeçaria em máquina de tecer, bordados, crochê e macramé.

O atelier passou também a dedicar-se ao ensino, organizando workshops, cursos e retiros durante todo o ano, onde são abordadas as várias técnicas. Organiza ainda workshops para team-building e para grupos de turistas.

Dica Portugal Faz Bem

A tapeçaria é a arte de moldar fios sobre diversos suportes e técnicas criada inicial e especialmente para decoração de paredes. Tratava-se de um tecido artístico inteiramente feito à mão constituído pelo cruzamento de um urdidura de algodão ou lã e de fios de trama coloridos, de lã, sedes, às vezes de ouro ou prata. no seu início, a tapeçaria destinava-se a ornamentar as paredes das igrejas e dos castelos e o seu uso espalhou-se conforme a moda. foi empregue para cobrir móveis, cadeirões e canapés. a partir do séc. XVIII tornou-se um elemento de decoração mural, o que explica a atual proliferação de cópias feitas por processos mecânicos.

Desde então a técnica e as metamorfoses e descendentes têm sido imensas e hoje, numa altura em que se procura viver em profusão, a natureza e a adaptabilidade da sua diversidade artística e orgânica, as tapeçarias e as suas mais variada técnicas ganham um papel maior na personalização de ambientes e espaços. Por esta razão, aconselhamos a que use e abuse deste elementos decorativo que, em muitos casos, pode também ser estrutural, já que a sua inspiração local traz a personalização territorial para os ambientes em que vivemos, tornando-os únicos em contexto global.

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