Os exemplares de mandevila produzem flores espetaculares e, geralmente, perfumadas em climas quentes. As flores surgem numa variedade de cores, incluindo o branco, o rosa, o amarelo e o vermelho. Como trepadeiras que são, estas plantas, que já começam a ser vistas em muitos jardins portugueses, podem ser tutoradas ao longo de uma parede ou de uma treliça para criar uma imagem de beleza verde frondosa e florida. No entanto, têm tendência para atrair algumas pragas, como as cochonilhas.

A Mandevilla splendens, a mandevila-brilhante, é uma das espécies mais conhecidas. Nativa do Brasil, pode atingir três metros de altura. Esta variedae botânica apresenta, por norma, grandes folhas verdes brilhantes de forma elíptica ou retangular crescendo até 20 centímetros de comprimento. As flores são rosadas com centros amarelos, aparecendo desde o final da primavera ao início do verão. Apesar de resistir ao frio, esta planta prefere temperaturas mínimas sempre acima dos 5º C.

Em zonas temperadas, a mandevila, também conhecida como dipladenia em muitas regiões, pode ser colocada ao ar livre durante os meses de verão mas deve ter alguma proteção e algum resguardo durante os meses de inverno. Esta planta, à semelhança de muitas outras, gosta de um local protegido sob pleno sol. É muito usada na decoração de jardins, de terraços e de vedações, até porque as flores, quando pendem, criam o efeito de uma cascata colorida, valorizando assim a envolvente.

A manutenção das mandevilas não exige grandes cuidados, o que acaba por ser uma vantagem. Esta planta requer pouca água e aguenta bem climas secos e mediterrânicos, como o nosso. O solo deve estar sempre húmido e drenado, sem exageros, para as raízes poderem ganhar profundidade. Ingeridas, as dipladenias são tóxicas. Para além disso, contêm uma substância irritante. Evite tocar-lhes quando cuidar delas. Mantenha-as afastadas das crianças e também dos seus animais de estimação.