A aspidistra é uma planta herbácea de folhagem exuberante e vistosa com um caule rizomatoso. As folhas são grandes e brilhantes, com longos pecíolos. O florescimento ocorre no verão e é raro em plantas envasadas. É recomendada para formação de maciços ou de bordaduras em locais pouco iluminados, ao longo de muros ou sob a copa das árvores, sendo, na opinião de inúmeros jardineiros profissionais, uma opção a considerar para pequenos bosques em jardins.

Apesar das suas qualidades paisagísticas, a aspidistra é também muito usada em vasos e em jardineiras, sendo usada para decorar espaços interiores próximos de janelas grandes e iluminadas. Embora seja uma planta robusta, não dispensa cuidados, como constatou Ricardo Antunes, leitor da revista Jardins. "Quando mudei de casa, há dois anos, as minhas aspidistras ficaram debilitadas e cheias de manchas. O que é que se poderá passar com elas?", questiona.

A aspidistra, Aspidistra elatior na designação científica, é uma planta tão resistente que os seus tubérculos semilenhosos chegam a manter-se durante dezenas de anos. O problema está em conseguir que a sua aparência permaneça com um aspeto vivaz e, para isso, o essencial é encontrar o local adequado para a planta. No interior da habitação, esta tende, por norma, a ficar debilitada e, no exterior, podem surgir queimaduras e necrosidades devido ao frio e ao sol.

A solução passa por relocalizá-las. Coloque as aspidistras num pátio, num terraço ou num alpendre, protegidas do norte e pode-as rente ao solo em abril. Se o fizer, as folhas nascerão lustrosas em poucas semanas. Esta planta deve ser cultivada em meia-sombra ou sombra, num solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica, que deve ser irrigado com alguma regularidade. Apesar de ser capaz de tolerar o frio e o calor, não resiste ao encharcamento.

As variedades pintadas e estriadas podem ficar completamente verdes em solos muito ricos e em locais pouco iluminados, o que acaba por ser uma vantagem para quem opta por esta variedade botânica para a casa ou o jardim. As fertilizações, que devem ser idealmente feitas na primavera e no verão, estimulam o desenvolvimento de uma folhagem exuberante, como se pretende. As adipidistras multiplicam-se facilmente através da divisão do rizoma enraizado.

Tem uma aspidistra? Como conseguir que mantenha uma aparência vivaz nas épocas de maior frio