É mundialmente aceite que o dinheiro é indispensável para toda a troca ou transação. Enquanto entidade energética suporta todo peso emocional proveniente de fatores como abundância e escassez. É responsável pela felicidade, compra, troca, posse, saúde, abrigo, alimentação e recompensa, entre outros inúmeros motivos e detalhes que movem a vida humana. Tomou o papel central. Sem ele nada se faz. O peso e responsabilidade que acabamos de descrever tornam esta energia que é o dinheiro pesada, densa e lenta.

Na Europa existe consciência de falta de abundância, ou seja os seus habitantes acham que não têm dinheiro ou o que dele resulta, em quantidade suficiente. Como resultado lacuna de riqueza é o que acontece até que a consciência não suporte mais esse tipo de realidade e a reverta no seu contrário. Por comparação, o continente Africano tem consciência de sofrimento. Dentro da mesma linha de análise, além da notória falta de abundância, verificamos sofrimento desmedido com ausência de bens que constam da base da pirâmide das necessidades básicas. Conforme os fatores desmedidos e desagradáveis vão acontecendo a consciência humana é obrigada a evoluir por saturação e criativamente encontra outros caminhos mais frescos e mais eficazes. Observemos o que vai acontecer nos próximos anos. Por outro lado, a abertura de consciência referida fará com que o valor que se atribui ao que nos rodeia, mude.

Em todo caso é conveniente entender também que a energia não é interrompida jamais, é contínua e pode mudar de rumo ou significado. É desta mudança que estamos todos à espera mas todos temos responsabilidade participativa. Quero dizer quem esta observação que é importante uma reciclagem nos valores. O modelo mais rápido e óbvio que conheço que acaba com inveja e ganancia de qualquer individuo é a doença. Por imenso dinheiro que o individuo tenha de nada lhe serve se o sistema energético do seu corpo entra em descompensação e disfunção extrema e incontrolada. Muitas são as doenças que não estão controladas pela medicina clássica ou alternativa e neste caso o dinheiro pode muito pouco. Aliás comparando este quadro individual com o quadro mundial, eu diria que estamos a viver um macro de doença económica neste momento. Ou seja, o dinheiro continua a existir, mas o sistema está descontrolado e como tal contraiu uma doença fatal. O sistema económico na Europa vai por isso cair por completo para depois renascer dentro de outros valores. Valores que ensinem aos seres humanos que no meio está a virtude, e que não podem voltar a atribuir um valor tão elevado e de tanta responsabilidade a um só “nomeado” recurso energético, chamado dinheiro.

Em todo caso, e porque temos que viver equilibradamente entretanto, convém perceber que através de pensamentos, palavras e ações criamos a realidade que temos. Quanto mais participarmos com desgosto na crise mais rapidamente o dinheiro sai da carteira e não volta. E sim estamos todos a ser chamados para dar atenção aos recursos e como estamos a gastar. É importante entender que abundância não é só de dinheiro que se trata, mas sim de amizade, alimento, sol, agua, terra saudável para plantar, e ar para respirar. Estamos todos a ser chamados para uma das maiores relações dos últimos séculos. A expansão originou uma sociedade de consumo exagerado que coleciona tudo e compra o que em alguns casos não tem tempo para usufruir porque está a trabalhar para ganhar e comprar mais.

Onde iriamos parar? É mesmo necessário o movimento contrário de involução. É importante educar as crianças dentro destas novas realidades que serão mais vincadas ainda quando forem adultos. Educação financeira e gestão de recursos deviam fazer parte do curriculum escolar para preparar as novas gerações para a realidade que será outra em curto espaço de tempo. Estamos todos ser chamados para valorizar o que temos, as relações, os recursos, o planeta mas sobretudo a postura interna e é importante passar todas estas reflecções aos mais pequeninos.

"Devemos prosperar por merecimento, não por proteção." - Platão

Sugestões de leitura
Como Atrair Dinheiro - Pense, Acredite e Enriqueça (Edição Compacta), de Joseph Murphy

Filhos Inteligentes Enriquecem Sozinhos - Como preparar os seus filhos para lidarem com o dinheiro, de Gustavo Cerbasi

O homem sem dinheiro, de Mark Boyle

Por Isabel Leal – Escritora - www.alegrianainfancia.wixsite.com/index 

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