Há alguns anos, fui informada por uma amiga, lisboeta, que todos os anos se dá o milagre do Sol, no dia 13 de Junho, quando sai e recolhe a procissão de Santo António, em Lisboa.

A procissão inicia-se na Igreja de Santo António, pelas 17.00 horas, passa pela Sé e percorre o Bairro de Alfama, regressando depois àquele templo.

Totalmente estupefacta e curiosa, resolvi ir verificar a ocorrência do fenómeno.

De maneira que, no seguinte dia 13 de Junho, pelas 16 horas dirigi-me ao arraial junto à Igreja, no Largo da Igreja, e constatei que alguns forasteiros presentes conheciam o fenómeno e ali se dirigiam anualmente para o verificar.

Situei-me no local indicado por estes forasteiros, como sendo um dos mais apropriados, para a referida observação, e que é, a zona junto á porta lateral da Igreja de Santo António, que se situa junto ao quarto de dormir do Santo António em jovem.

Tentei verificar, se de algum local nas redondezas, seria possível desencadear um fenómeno luminotécnico que justificasse o referido fenómeno. .

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Verifiquei as ameias, as aberturas nas fachadas e das campânulas dos Sinos, da Igreja da Sé, e os telhados dos edifícios circundantes. Não verifiquei a existência de algo que pudesse vir a ter relação com o dito fenómeno.

Perto das cinco horas o céu pôs-se um pouco encoberto, de modo que era relativamente fácil, olhar para o Sol.

Após alguns instantes do momento da saída do andor com a imagem do Santo, ouviu-se uma enorme salva de palmas que anunciava a primeira coloração do céu, junto ao Sol.

Esta coloração difere de ano para ano, e à saída da procissão é de duração relativamente curta.

A procissão prossegue para o bairro de Alfama, passando sem parar de fronte da Sé, e cerca de uma hora depois, volta a passar por este local, onde estaciona, para que seja proferido um sermão por uma entidade eclesiástica.

O sermão é pregado ao ar livre, junto da escadaria da Sé, e aqui se encontram presentes várias personalidades em representação de Instituições de cariz religiosa e laica.

Findo o sermão, o andor sai da Igreja da Sé, e na descida para vir recolher na Igreja de Santo António, dá-se então o referido milagre do Sol.

O céu está de novo levemente encoberto, e pode-se ver uma sequência de cores sobre o sol, que os forasteiros que observam o fenómeno, após nova salva de palmas, vão interpretando e comentando, uns com os outros.

Naquele primeiro ano em que assisti, viram-se várias cores sequenciais a que não atribui, nenhuma interpretação especial, tendo no final surgido uma imensa coloração rosa que se espalhou pelo céu de toda a Baixa Pombalina, e que apenas se esbateu depois de a procissão ter acabado. .

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Todos os anos passei a ir á procissão de Santo António, para presenciar o milagre do Sol á saída e entrada da mesma.

Todos os anos o fenómeno é diferente, e recordo-me que em 2006, foi comentado pelos forasteiros presentes, que foi o milagre mais discreto de sempre, e que não seria bom presságio.

De facto, incorporaram a procissão o Presidente e Vice-Presidente do executivo da CML, e o mesmo viria a ser derrubado no ano seguinte, e já não estariam mais presentes nas cerimónias.

Em 2008, no último ano, deu-se o milagre do Sol mais intenso a que assisti, e que assim foi confirmado pelos presentes.

O Sol ficou coberto por um disco de cor verde bandeira durante algum tempo, tendo-se a cor espraiado para o céu. Os forasteiros presentes, de imediato identificaram a cor, como o da bandeira Portuguesa.

De seguida aparece a cor vermelha a tapar o Sol, que foi identificada como a segunda cor da bandeira. A cor foi tão intensa, que alguns forasteiros se assustaram, e exclamaram que significava que iria ocorrer sangue em Portugal.

De repente aparece a cor amarela, a representar o escudo da bandeira, e de novo aparece o verde anterior, e todos os que observávamos o fenómeno, fomos unânimes, em concluir que se tratava da bandeira de Portugal.

O ano foi de facto muito difícil para os portugueses, em todas as perspectivas, e não sabemos até ao próximo milagre do Sol, ainda o que decorrerá.

A cor derradeira foi o verde bandeira, que representa esperança …

Debati este assunto, com alguns membros do clero, inclusive com um, que num dos anos pregou o sermão, e encontrei um desconhecimento total sobre o assunto.

Apenas um padre franciscano me referiu que conhecia o fenómeno pela descrição de crentes, mas não tinha uma opinião definitiva sobre o mesmo..

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Pelo Dom da Sabedoria conferido pelo Espírito Santo, sei que não estamos sós, e que estamos a ser acompanhados por seres com tecnologia muito mais avançada do que a nossa, mas, que são seres de LUZ, ligados ao AMOR UNIVERSAL e a DEUS.

É estranho e triste, que a procissão de Santo António, e este ”milagre do Sol”, não venham noticiados no folheto das Festas de Lisboa.

Onde está a cultura detida pelo POVO, devidamente divulgada e noticiada?

Festeja-se o Santo, e aproveita-se para tudo o que é profano, mas a sua essência onde está respeitada, divulgada e transmitida pelos órgãos oficiais que nos governam?

Eu sou o Caminho a VERDADE e a Vida, disse Cristo já há 2000 anos!

FONTE: Maria de Lourdes Alvarez in Jornal O Milénio