Profilaxia da Síndrome de Burnout através das Bioenergias
Este artigo tem como objetivo fazer um análise da Síndrome de Burnout e de como as nossas próprias energias influenciam e interferem de maneira positiva e/ou negativa no nosso comportameto consciente ou inconscientemente.
Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido por Herbert J. Freudenberger, no início dos anos 1970 após constatá-la em si mesmo, como "(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional".
A Síndrome de Burnout (do inglês "to burn out", queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional.
Esta síndrome foi observada originalmente entre os professores, hoje, entretanto, já se observa relação direta com profissões consideradas de ajuda, onde exige do profissional um contato mais direto com pessoas, tais como médicos, psicólogos, assistentes sociais, bombeiros, enfermeiros, atendentes de público em geral, telemarketing, comerciários e outros.
A pessoa com essa síndrome sente-se consumida física e emocionalmente, é caracterizada principalmente por uma exaustão emocional, uma espécie de esgotamente físico e emocional do qual o indivíduo sente apatia, depressão, falta de motivação, insatisfação ocupacional, frustração, falta de autoconfiança, pouca autonomia na vida e no desempenho profissional, gerando assim problemas nos relacionamentos interpessoais (pessoais e profissionais). Esses sintomas característicos da Síndrome de Burnout também são estudados e pesquisados como consequência de quadros clínicos de estress crônico, onde a pessoa pode apresentar ainda comportamento agressivo, irritadiço e uma certa insensibilidade e/ou indiferença em relação a si e aos outros.
Podemos estabelecer uma estreita relação da Síndrome de Burnout com a falta do domínio e/ou desconhecimentos das próprias energias e de como controlá-las a favor de si e dos outros.
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Bioenergia, como o próprio nome indica, é toda forma de energia da vida, difusa em todo o universo, a encontramos na natureza de maneira geral, por exemplo, energia das plantas, dos animais e de todos os seres vivos. Os seres humanos, além das bioenergias vitais, produzem pensamentos e emoções que qualificam a bioenergia comum transformando-a em Energia Consciencial. Nós produzimos informações bioenergéticas quando pensamos e sentimos.
Recebemos e trocamos energias com o universo, o meio onde vivemos a todo instante. Essa energia é uma das principais fontes de absorção de todos os seres humanos é uma espécie de Energia Imanente, uma energia “pura”, sem informação. Quando imprimimos nela informação, ou seja, nossos pensamentos e sentimentos é transformada em Energia Consciencial.
Assim temos: Energia Imanente + pensamentos e sentimentos = Energia Consciencial.
Cada um possui sua própria energia consciencial, que é individualíssima, personalíssima, ou seja, ninguém possui energia consciencial igual à do outro. É como se fosse nosso verdadeiro cartão de visita, que nos diferencia uns dos outros. É com essas energias conscienciais que interagimos uns com os outros.
Exemplo, quando estamos bem, geralmente nossos pensamentos, sentimentos e energias também estão positivos, em alto astral, nos sentimos cheios de energia, nos tornamos verdadeiros doadores de energias. O contrário também ocorre, quando não estamos nos sentindo bem, seja por alguma situação-problema, ou alguma mágoa, ressentimento, geralmente nossos pensamentos, sentimentos e energias ficam negativos, em baixa. Por isso, os pensamentos, sentimentos e energias são indissociáveis. Contudo, essas situações acontecem conosco e não percebemos que se trata do funcionamento do nosso sistema bioenergético e por isso não atuamos de maneira lúcida e profilática quando preciso.
Vale a pena ressaltar que o nosso comportamento é, então, resultado dentre outros aspectos, do conjunto dos nossos pensamentos e sentimentos.
Somos aquilo que pensamos!
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A maioria das pessoas desconhece a existência e a importância das suas energias e, portanto, vive a vida sem saber o porquê de certos acontecimentos, sintomas, estados emocionais e até doenças. Nossa existência é energética e trocamos constantemente energias com os ambientes e com as pessoas quer percebamos ou não. Às vezes encontramos pessoas e depois de uma conversa nos sentimos muito bem, outras vezes, nos sentimos cansados, sugados e vampirizados, esse é um típico exemplo, de que trocamos e interagimos energeticamente com as outras pessoas e do quanto é necessário entendermos sobre práticas energéticas profiláticas e de autodefesa.
Existem interações de todos os tipos, como vimos anteriormente, algumas absorvedoras de energias outras doadoras de energias, não há um padrão, nós mesmos podemos um dia estamos doadores e em outro estarmos mais carentes/absorvedores de energias. No entanto, é importante ficar lúcido para a condição individual de cada um, averiguar o que está acontecendo e procurar se compensar energeticamente através de técnicas bioenergéticas pela própria vontade com discernimento e autocrítica, sem muletas. Existem diversas maneiras de buscarmos compensação energética lúcida e voluntária, por exemplo, absorver energias da própria natureza, plantas, mar, buscar locais pouco aglomerado de pessoas ou evocar algum desses locais e trazer para si essa absorção.
Nesse sentido, o que pode acontecer na Síndrome de Burnout, é uma sobrecarga energética, da qual a pessoa não se deu conta a tempo e por isso entra em colapso. Quando há uma demanda grande dessas interações como nos casos das profissões de ajuda citadas anteriormente, ocorre que nossas energias estão sendo mais solicitadas e precisamos doá-las mais e essas pessoas doam até o ponto de se sentirem defasados, esgotadas energeticamente. Isso demonstra desconhecimento das energias além do próprio organismo e dos limites.
Devido essa condição de esgotamento a pessoa já não consegue agir como antes mesmo que queira, somando-se a esses sinais energéticos os pensamentos e sentimentos de fracasso, frustração, incompetência por não realizar ou ter o desempenho que tinha antes em suas ações e atitudes, assim pode se instalar o quadro de Burnout. Pessoas com atitudes pessimistas, ideias fixas, fragilizadas, sugestionáveis, medrosas estão mais predispostas as descompensações energéticas.
A pessoa cria para si, na maioria das vezes sem perceber, um quadro de intoxicação energética através dos seus próprios pensamentos, sentimentos e energias de intensa autocobrança, perfeccionismo, alta performance em tudo o que faz, desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho, de medir a sua auto-estima pela capacidade de realização e sucesso profissional, entre outros aspectos.
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É como um ciclo vicioso onde a intoxicação energética gera a defasagem energética e vice-versa e tudo isso sendo alimentado pelos pensamentos sentimentos que a pessoa nutre dentro de si mesma acerca de si e do mundo a sua volta.
A profilaxia desses sintomas é manter as energias sempre em dia, ou seja, mobilizar as suas energias diariamente, manter pensamentos positivos acerca de tudo e todos com autocrítica, nutrir sentimentos harmoniosos relacionados a se e aos outros. O indivíduo com uma atitude positiva diante de si e da vida pode ser um energizador de si mesmo, de ambientes e de outras pessoas, sem sofrer perdas energéticas.
Interessante que a maioria das pessoas tomam banho todos os dias, gostam de se manter limpos e asseados mas esquecem de fazer o mesmo com suas energias. A mobilização de energias, ativa nossas energias, limpa, desbloqueia e ajuda no reequilíbrio de todos os chacras do nosso corpo energético. Com as nossas energias mais equilibradas conseguimos pensar melhor, ter novas idéias e abordagens diferentes aos nossos problemas, conseguimos sentir maior equilíbrio íntimo, aumentando nossa autoconfiança. Ao diminuir os conflitos emocionais ampliamos nossa capacidade de análise pelo discernimento e menos pelas emoções.
O autoconhecimento através da autopesquisa, do estudo das bioenergias, do entendimento a cerca de outras dimensões, entre outros aspectos pode auxiliar no aumento de maturidade, na profilaxia e superação de vários processos emocionais, síndromes que por vezes estagnam nossa evolução.
A IAC – International Academy of Consciousness tem no Curso de Desenvolvimento da Consciênica aulas desenvolvidas em diversos temas dentre eles as Bioenergias. As aulas são teórico e práticas, o objetivo é educar as pessoas no controle e domínio das suas próprias energias. Nelas são apresentadas diversas técnicas energéticas que possibilitam ao aluno desenvolver-se de maneira autônoma, através de sua própria vontade aprende a controlar suas energias, sem gerar dependências de ninguém.
Lissia Pinheiro
IAC - Contactos e Informação: www.iacworld.org>
Lissia Pinheiro, Graduada em Psicologia, atuou 9 anos em grandes multinacionais na área de recursos humanos, treinamento e desenvolvimento de pessoas. Atua em psicologia clínica há 4 anos no tratamento de pacientes com Transtorno de Pânico, Transtorno de Ansiedade e de Depressão, TAB e Drogaditos. Atuou em terapia de grupo com bancários portadores de LER/DORT. É voluntária da IAC – Lisboa. Professora e pesquisadora em Conscienciologia desde 1997. Tem artigos publicados no JC – Journal of Constientiology. Seu curso sobre o tema Decisões Críticas já foi apresentado em diversas cidades no Brasil.
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