Este é o tema do momento. Não há fórum ou site de astrologia internacional, ou de natureza espiritual, que não esteja a debater este tema. Aqui, na Comunidade, o assunto parece estar a passar ao lado.

Estes são os factos cósmicos:
Considera-se que o Centro Galáctico está no ponto de um mapa astrológico, que corresponde ao grau 26 de Sagitário.

Plutão aproximou-se lentamente deste Centro Galáctico ao longo dos últimos dois anos. Seguiu em frente, encontrando-se agora no grau 28 de Sagitário. Em Janeiro, entrará em Capricórnio e fará o seu habitual movimento retrógrado, aproximando-se novamente do Centro Galáctico.

Entretanto, Júpiter aproximou-se deste ponto e fez no dia 11 de Dezembro, conjunção exacta com Plutão. Esta conjunção ocorre de 12 em 12 anos, mas em Sagitário já há centenas de anos que isso não acontecia.

O próprio Plutão na sua prolongada viagem à volta do Sol, demora cerca de 250 anos para atingir este ponto. Sempre que Plutão passou por esta zona cósmica entrando em Capricórnio, aconteceram sempre, mas sempre, enormes mudanças no planeta. A última vez que isto ocorreu, simplesmente deitou abaixo o sistema feudal e iniciou a revolução industrial. E, agora, que mudanças nos trará?

A semana de 11 de Dezembro provocou um movimento “febril”, tendo o Sol e Mercúrio muito perto e a fazer um aspecto especial a Neptuno. Estamos a viver um dos grandes acontecimentos cósmicos do momento, para toda a humanidade. Este assunto – o da longa e demorada passagem de Plutão pelo grau 26 de Sagitário, o Centro Galáctico – tem-me deixado pensativo, a tentar estudar o assunto. Mas não tenho certeza de nada.

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Parece que, sempre que Plutão passa por Capricórnio, o nosso planeta é invadido por uma energia especial que faz mudar muita coisa à face da Terra. Neste sentido – a mudança energética desta nossa nave - sim, acredito que esse seja o culminar de uma “mini-era”, sempre comandada por Plutão. É um tema fascinante. A ideia geral que tenho é que não aconteceu, nem vai acontecer nenhum “crash” como foi amplamente especulado. Mas sim, que trouxe uma nova energia ao nosso planeta, tal como trouxe da vez anterior, aquando da Revolução Industrial.

Desde esse acontecimento, os sistemas evolutivos e económicos encaminharam-nos para uma desenfreada ganância, quer individual, quer corporativa, quer nacional. É o sistema capitalista a funcionar no seu expoente máximo. Atrelando a reboque o ser humano, explorando-o. É todo um sistema planetário asfixiado e energeticamente poluído. Mesmo que o conforto de uma Europa moderna nos faça crer que essa exploração já não existe.

Pode parecer uma questão meramente semântica, mas prefiro ver que quando Plutão passa pelo Centro Galáctico antes de entrar em Capricórnio, “termina” uma mini-era e "começa" outra.

Desta vez, com a bênção de Júpiter, representando a Lei Divina, este acontecimento depara-se com uma humanidade a despertar. Para outros horizontes. Como se fosse pouco, esta época que vivemos coincide com um outro grande acontecimento planetário: estamos a viver o final de uma era que dura cerca de 26.000 anos. Para explicar este ciclo e o que isto significa seria necessário outro texto. De uma forma resumida: o nosso sistema planetário está a passar por uma zona cuja influência pertence à estrela Alcione, que representa esse centro galáctico. Estamos a atravessar uma faixa de fotões, que traz novas energias a todo o sistema solar. Se juntarmos a este enorme caldeirão cósmico, a fervura de estarmos também a entrar na Era de Aquário, temos um conjunto de ingredientes complexos. É uma época única, a que vivemos.

Voltando ao nosso Plutão e às suas acções nesta humanidade, notamos que, em termos de análise histórica, tendencialmente podemos ficar presos apenas ao início da Revolução Industrial, pelo que podemos perder de vista que, enquanto esta mini-era (de 250 anos) ia iniciando a sua caminhada, foi-se acabando a época feudal, uma era eminentemente agrícola. O fim de uma e o início de outra estão sempre interligados. Chamo a estes ciclos de “mini-era”. Provavelmente, é errado. O que interessa mesmo é que os entendamos, certo?

Se antes da mini-era das “máquinas”, houve a mini-era "agrícola (organizada)", se estamos a terminar a mini-era das “máquinas”, tal como a concebemos, a nova “mini-era” que aí vem, tratará do quê?

Este Plutão, ajudado por Júpiter, potenciado pelo Sol e Mercúrio (conjunção fervente) que nos traz? Que mini-era estaremos a iniciar?

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A minha ideia (provavelmente errada) é que vamos entrar na mini-era do “Ser”. Mais vulgarmente, em termos da nossa vivência tridimensional, dir-se-ia que vamos entrar na mini-era da “pessoa”, do “ser humano”. Serão criados os alicerces para fomentar a era do entendimento, sem culpa, nem castigo. Não duvido que Júpiter deixará, a todos nós, essa semente mais interna. A semente da Lei Divina que há em nós. Estamos todos a ser “trabalhados” pelas novas energias tão patentes no nosso planeta.

Viveremos épocas de severas e radicais mudanças. Mas fomos nós mesmos que escolhemos nascer/reencarnar para viver esta mudança. Portanto, o melhor mesmo, é cuidarmos de nós e do planeta.

Querem exemplos recentes, de grande magnitude, que correspondem a esta conjunção cósmica?

Penso que o Pai Natal já começou a distribuir as prendas desta conjuntura, fruto dessa azáfama em Sagitário. A minha visão pessoal é que já estão a sair “coisas” importantes para a humanidade e este planeta.

- A Cimeira de Bali (Indonésia) - Os representantes de 180 países reunidos entre 3 e 14 de Dezembro em Bali, para a Conferência Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, que tem por objectivo definir o quadro de protecção do clima no período pós-2012. De uma importância única, pois irá substituir o “Protocolo de Quioto”, super boicotado por nações poderosas.

- A Cimeira de Lisboa (8 e 9 de Dezembro) que uniu Europa e África num diálogo excepcional, independentemente dos problemas existentes. Como diz André Louro de Almeida: "A missão de Portugal é fazer com que a Nova Guiné e a Alemanha ou o Congo e a Áustria se entendam. A frequência que Portugal guarda é um mandato vibratório, um poder de amor e integração capaz de criar um denominador comum entre todas as nações." Já Fernando Pessoa dizia: "A vocação de Portugal é ser toda a gente e toda a parte".

Certamente haverá muitas outras visões e outros exemplos.

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E nas nossas vidas, nas nossas vidinhas, que está a acontecer?

O escritor e astrólogo Robert Wilkinson escreveu que as pessoas nascidas nas datas a seguir indicadas, serão as mais fortemente influenciadas nesta conjuntura: 8/47-10/47, 3/48-6/49, 10/50-5/51, 7/51-8/51, 12/58-1/59, 7/59-10/59, 4/66-9/66, 1/67-3/67, 10/67-2/68, 7/68-11/68, 4/69-2/70, 9/70-9/72, 4/73-9/73, 12/73-5/74, 1/82-8/85, 2/87-5/87, 11/87-1/89, e 7/89-10/89. Procure saber se a sua data de nascimento está nesta lista. Mas repare que ele apenas diz que serão "mais" influenciadas. Não diz que os outros estão "livres" de passarem por processos complexos.

Para poderem perceber que mudanças significativas está a acontecer nas vossas vidas, proponho-vos um exercício de memória, validadas pelo coração: Em Dezembro de 2006 e Setembro de 2007 deu-se, como é habitual a lunação que conhecemos como Lua Nova. Por estes dias (período de crescimento e lunação - 4 a 19 de Dezembro 2007), teremos nova Lua Nova.

- Recordam-se dos acontecimentos nas vossas vidas, naquelas datas? Conseguem relacionar as coisas, os acontecimentos, pequenos ou grandes?

- Se assim for, relacionem com os acontecimentos entre 11 e 19 de Dezembro.

Resumidamente seria assim: na Lua Nova de Dezembro de 2006, terá ficado uma semente em cada pessoa umas mais que outras (dependendo dos mapas astrológicos de cada um), que se terá desenvolvido na Lua Nova de Setembro de 2007 e terá o desfecho agora, em Dezembro. Influência esta, que permanecerá activa por um período de 6 meses.

Perseverança, criatividade, cura pessoal são palavras chaves neste impulso para uma maior entrada nos novos tempos.

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Sobretudo as questões comunitárias (obviamente, não me refiro a "esta" comunidade). É mais do género: que fazemos pela comunidade onde estamos inseridos? Seja ela qual for. Num grupo de trabalho? Na associação de pais?

Casos colectivos. Que faço pelos demais? Que faço pelos meus irmãos planetários?

A si, que me está a ler, desejo-lhe umas Festas Felizes.

Dezembro, 2007

António Rosa
Editor da Editora Anjo Dourado
Escola de Astrologia Nova-Lis

Alguns links onde se debatem estes assuntos:
http://www.nova-lis.com/index.php?option=com _fireboard&Itemid=204&func=view&id=633&catid=7

http://www.nodeorama.com/viewtopic.php?id=4748

http://www.davedavies.com/messageboard/viewtopic.php?id=453

http://forum.astro.com/cgi/forum.cgi?lang=p&num=1197388995/16#16

http://forum.astro.com/cgi/forum.cgi?lang=f&num=1197389626

http://www.aquariuspapers.com/astrology/2006/05/pluto_is_conjun.html

http://www.astrodynamics.net/Articles/Pluto-and-the-Galactic-Center.htm

http://www.croftastrologer.com/f_astr_news.php#pluto_demoted

http://www.horary.com/hhcrl/galact.html

http://ezinearticles.com/?Pluto-on-the-Galactic-Center&id=653961