A desilusão desde sempre faz parte da vida do ser humano, nuns mais do que outros está intrinsecamente ligada ao tamanho das projeções e sensibilidade e carência que cada um transporta. A desilusão ajuda-nos imenso a crescer, a sermos mais maduros, mais responsáveis emocionalmente. Sempre que somos confrontados, com uma frustração, com um acontecimento que não queremos e não gostamos, em relação a algo que queremos e valorizamos as campainhas da desilusão tocam. É uma discrepância entre aquilo que acreditamos e a realidade concreta. Contudo é extremamente necessária para aprendermos a lidar com as nossas emoções de forma mais racional, mais madura. Temos tendência natural para “ acreditar” que os comportamentos dos nossos semelhantes, sejam à imagem dos nossos, aqui começa o primeiro passo para a desilusão, tendo em conta que cada pessoa é um mundo, com padrões, e arquétipos comportamentais.
O mecanismo de lidarmos melhor com a desilusão é sermos flexíveis e trabalharmos a aceitação das diferenças do “outro”. Somos todos humanos e como tal seres imperfeitos, todos nós em alguma área de vida, em alguma fase de vida, também já desiludimos consciente ou inconscientemente. Estamos a vivenciar uma época em que os planetas nos estão a empurrar para vivenciarmos as nossas ilusões. Júpiter encontra-se tenso com Neptuno, Júpiter é a fé, o otimismo, expande as nossas crenças aquilo que acreditamos, e Neptuno cria ilusões assim, criamos formas ilusórias sobre a vida, situações, amigos, namorados, esperamos excessivamente que os outros nos devolvam uma realidade que não existe.
Contudo o planeta Saturno encontra-se em Sagitário no signo da verdade e também se junta a esta dança, a dizer que está na hora da “verdade” a trazer de uma forma prática e fria (Saturno) a queda das máscaras criadas por nós. Que a desilusão que está a ser vivenciada neste momento seja a força motivadora da aceitação e maturidade, que sejamos capaz de continuar a sonhar, pois o sonho comanda a vida, mas que sejamos capaz de sonhar com maturidade ou seja sem expetativas que o outro nos vá devolver algo parecido ou semelhante.
Sobre a autora:
Cristina Candeias
Astróloga desde 1996, é uma das caras mais conhecidas da astrologia nacional.
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