Hoje assinala-se o Dia Internacional da Vida Selvagem, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2013 para celebrar a fauna e a flora do planeta e para alertar para os perigos do tráfico de espécies selvagens animais e para a necessidade de políticas e de estratégias de prevenção que os defendam desta e de outras ameaças numa altura em que, mais do que nunca, os números, assustadores, dão que pensar.
De acordo com a ONU, o tráfico de animais e a caça rendem mais de 187.000 milhões de euros por ano. Atualmente, só em África, são mortos anualmente mais de 20.000 elefantes. Entre 2010 e 2012, foram assassinados 100.000. Na última década, mais de um milhão de pangolins foram retirados do seu habitat natural. As espécies marinhas também estão a ser dizimadas. À captura por vezes desregrada, junta-se a poluição.
O mar está a mudar de cor. As alterações climáticas estão a afetar o fitoplâncton marinho, o que indicia uma ameaça crescente. Não admira, por isso, que no site oficial do World Wildlife Day, celebrado anualmente a 3 de março, não faltem alertas para a necessidade de preservar a vida debaixo de água. "Façam, pelo menos, uma coisa que ajude a reduzir as ameaças às espécies marinhas", apela o português António Guterres, secretário-geral da ONU, em sintonia com Ivone Higuero, a nova secretária-geral da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES).
Além de acompanhar as iniciativas do World Wildlife Day no Twitter, no Facebook e no Instagram, a ONU aconselha os internautas a alertar para a causa com o uso das hashtags #WorldWildlifeDay, #LifeBelowWater, #PeopleAndPlanet, #WWD2019, #DoOneThingToday e #MarineSpecies. Este dia procura também relembrar o contributo dos animais selvagens e das plantas no desenvolvimento sustentável do planeta.
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