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E se pudesse vestir outra vez o vestido de noiva para uma sessão fotográfica irreverente e descontraída?
Em Portugal quem já experimentou o “Trash the Dress” (destruir o vestido, em inglês) não se arrependeu da experiência. Só tem um senão… prepare-se para sujar o vestido!
O “Trash the Dress” surgiu nos EUA e está a atingir muita popularidade em Portugal. Consiste em sessões de fotos onde os noivos podem sujar, modificar ou rasgar o traje de casamento, num cenário escolhido pelos próprios. Matilde Berk é uma das fotógrafas a fazer estas sessões em Portugal.
Pode parecer esquisito, mas quem já experimentou diz que foi um dos momentos mais divertidos que já viveu. As sessões “Trash the Dress” (TTD) estão a ganhar cada vez mais adeptos, sobretudo entre as noivas portuguesas, muito por culpa de Matilde Berk.
Pode parecer esquisito, mas quem já experimentou diz que foi um dos momentos mais divertidos que já viveu. As sessões “Trash the Dress” (TTD) estão a ganhar cada vez mais adeptos, sobretudo entre as noivas portuguesas, muito por culpa de Matilde Berk.
Em 2008, a fotógrafa de casamentos cruzou-se com o conceito e pensou que seria uma boa ideia introduzi-lo em Portugal. “A fotografia tradicional de casamento era um tipo de fotografia com o qual não me identificava nada, era muito forçada”, conta em entrevista ao SAPO Mulher.
Um dia decidiu fazer uma pesquisa sobre fóruns de casamentos e deixou num deles um anúncio para quem quisesse fazer as sessões.
Desde então, as solicitações para estas sessões têm sido muitas. Na maioria, são as noivas que escolhem os cenários e acessórios com a ajuda da fotógrafa. E, “o vestido não sai estragado”, esclarece. “O vestido é um amuleto, não fica rasgado, não há nenhuma destruição. A única coisa que pode acontecer é ficar sujo, mas nada que uma boa lavandaria não resolva”, acrescenta.
Desde então, as solicitações para estas sessões têm sido muitas. Na maioria, são as noivas que escolhem os cenários e acessórios com a ajuda da fotógrafa. E, “o vestido não sai estragado”, esclarece. “O vestido é um amuleto, não fica rasgado, não há nenhuma destruição. A única coisa que pode acontecer é ficar sujo, mas nada que uma boa lavandaria não resolva”, acrescenta.
As sessões revelam-se, assim, uma oportunidade das noivas olharem para elas próprias, “já que no dia do casamento estão sempre preocupadas em não sujar e acabam por nem sequer ter essa possibilidade de verem como estão realmente bonitas”, explica.
“Foi um dia bastante divertido”
Catarina Escudeiro foi uma das primeiras a realizar a sessão fotográfica em Portugal. “Fi-lo por gostar bastante de fotografia, por me parecer divertido e improvável voltar a vestir um vestido tão especial dois anos após casar, por adorar tudo o que se remete ao conceito ‘noiva’”, conta ao SAPO Mulher.
Os locais escolhidos foram São Pedro de Moel, a praia de Vieira de Leiria e o Mosteiro da Batalha. “Fiz a sessão sozinha porque o marido detesta ser fotografado”, refere. Como acessórios levou as sabrinas de ballet que já não usava desde os 13 anos, flores e balões”.
Os locais escolhidos foram São Pedro de Moel, a praia de Vieira de Leiria e o Mosteiro da Batalha. “Fiz a sessão sozinha porque o marido detesta ser fotografado”, refere. Como acessórios levou as sabrinas de ballet que já não usava desde os 13 anos, flores e balões”.
“Foi um dia bastante divertido. Dancei, cantei, corri. O vestido ficou apenas sujo, após ser lavado, voltou para o baú. As fotografias estão cá para sempre. Posso dizer que foi a concretização de um sonho ser fotografada desta forma. Ganhei imagens fabulosas e uma nova amiga”, remata Catarina.
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“Foi delicioso voltarmos a vestir a pele de noivos”
Carina Siopa nem queria acreditar quando viu as fotos do seu dia de casamento. “Fui das que ficou com um amargo de desilusão, quando fomos confrontados com as fotos oficiais do nosso dia”, conta por email.
Um dia acompanhou uma amiga numa destas sessões e decidiu que queria voltar a ser “noiva outra vez” num conceito de fotografia “completamente diferente de tudo o que já tinha visto por cá”. Após um ano de casados, Carina e o marido decidiram realizar “a aventura”.
Um dia acompanhou uma amiga numa destas sessões e decidiu que queria voltar a ser “noiva outra vez” num conceito de fotografia “completamente diferente de tudo o que já tinha visto por cá”. Após um ano de casados, Carina e o marido decidiram realizar “a aventura”.
Os acessórios: alguns balões, plumas, chapéus e malas ”pesadíssimas” levados para uma estação de comboios, uma destilaria abandonada, um campo, o Mosteiro de Alcobaça e a lagoa da Foz do Arelho.
“Foi delicioso voltarmos a vestir a pele de noivos, relembrar o nosso dia, reviver as emoções, celebrar a união, e entre muitos risos e aventuras, o resultado não podia ter sido mais extraordinário! Quanto ao vestido, ficou apenas sujo, mas com mais esta história para contar”, conclui.
“Foi delicioso voltarmos a vestir a pele de noivos, relembrar o nosso dia, reviver as emoções, celebrar a união, e entre muitos risos e aventuras, o resultado não podia ter sido mais extraordinário! Quanto ao vestido, ficou apenas sujo, mas com mais esta história para contar”, conclui.
“Criamos novas memórias”
Ana Carmo também recorda com alegria a sessão “Trash the Dress” que fez em junho de 2011, 10 meses após ter casado. Os locais que escolheu estavam localizados em Leiria, cidade onde ela e o marido nasceram. Após ter tido conhecimento do trabalho de Matilde Berk, o casal decidiu que queria “aproveitar melhor o dia de casamento, sem estarem preocupados com as fotografias.
“Por outro lado tivemos oportunidade de fazer uma sessão fotográfica completamente despreocupados, sem problemas de sujar o vestido, sem as preocupações normais do dia do casamento”, acrescenta. “Foi um dia muito agradável, não só recordamos os momentos do nosso dia de casamento, mas também criamos novas memórias. Queríamos divertir-nos e foi isso que aconteceu”, explica.
O vestido ficou sujo e molhado já que acabaram a sessão dentro de água, “mas nada que não ficasse resolvido com uma ida à lavandaria”. “Neste momento está guardado, quem sabe não fazemos outra TTD”, conclui.
@Catarina Dias Osório
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