Na hora de avançar, são quase sempre eles que se chegam à frente. Os homens portugueses tomam a iniciativa de iniciar uma conversa muito mais vezes do que as mulheres. «80% das vezes», refere um estudo estatístico levado a cabo pelo Felizes.pt, um dos maiores sites de encontros em Portugal, com 30.000 utilizadores. Em Bragança, na Guarda e na Madeira, elas são as exceções à regra, suplantando o número de homens a dar o primeiro passo.
Outra das conclusões garante ainda que as mulheres do norte dão mais bola do que as do sul. «A probabilidade de, ao enviar uma mensagem, obter uma resposta varia por zona do país e por idade. As mulheres do norte do país, com uma taxa de resposta de 43%, são mais recetivas a responder a uma primeira mensagem que as do sul, com uma taxa de resposta de 35%», referem os promotores do site em comunicado.
A média de idades dos utilizadores desta plataforma digital de encontros ronda os 37,5 anos. Lisboa, Setúbal e Porto são os distritos do país com maior número de perfis registados. Dos 20.000 inscritos na altura da realização do estudo, 68% dos homens tem fotografia no perfil, contra 58% das mulheres. «Elas mostram-se mais tímidas», refere ainda o documento. Em contrapartida, elas descrevem-se com maior pormenor.
Para o fazer, usam, em média, 286 letras. Eles não vão além das 224. A nível regional, as mulheres da Guarda são as que escrevem mais (476 letras), seguidas das de Vila Real (389) e Évora (318). Em média, 33 segundos é o tempo que os portugueses levam a pensar e a escrever uma mensagem de flirt. «As mulheres portuguesas são mais decididas ou mais impulsivas na altura de escrever», pode também ler-se.
Apesar do tom das conversas ganhar, muitas vezes, contornos sexuais, o uso de palavrões acaba por ser (muito) mais baixo do que seria, à partida, expectável. «Apenas 25 em cada 1.000 conversas contêm palavrões», refere o comunicado da empresa. «Para chegar a estes resultados, as métricas usadas na avaliação foram computadas sem intervenção humana, preservando assim a privacidade das conversas dos utilizadores», sublinham os autores do estudo.
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