"Queimei a carta de suicídio que escrevi no mês passado. Hoje é um bom dia."

"Nunca fiz sexo sem ser a troco de dinheiro. Ninguém sabe e é algo de que me envergonho."

"Tenho vergonha em admitir que tenho prazer em ver os meus amigos a discutir com os seus parceiros. Faz-me sentir bem com o facto de estar solteira."

"Fui preso por posse de drogas. A minha família continua sem saber de nada."

"Até ao dia de hoje apenas o meu namorado e eu é que sabemos que fiquei grávida com 18 anos. Nem o meu poema, deixado no chão da casa de banho, foi interpretado corretamente por estranhos. O segredo continua seguro entre nós e o quarto de hotel onde tudo terminou."

"Queria ir visitar a minha avó ao hospital mas o trajeto era longo e estava com preguiça. Ela morreu no dia seguinte."

"Já passaram dois anos e meio mas ainda não consigo dizer a ninguém que sou seropositivo. Em vez de me focar naquilo que não consigo fazer, voluntario-me para mudar o estigma em torno da doença."

"Na semana passada fiz 28 anos e ninguém se lembrou do meu aniversário. Não recebi um único telefonema ou mensagem dos meus familiares e amigos. No dia seguinte acordei, sentei-me à porta de casa e chorei. O meu cão sentou-me junto a mim e começou a chorar. Foi a coisa mais bonita que alguém já fez por mim."

"Disse ao meu filho que estava para nascer que não estava preparada para ser amada por ele. No dia seguinte tive um aborto espontâneo."

"Metade dos meus amigos são pessoas que desejava nunca ter conhecido."

"Um dia, ao voltar da Universidade, a minha mãe disse-me para cobrir as pernas em frente aos meus amigos. Ela não queria que eles se apercebessem de que tinha engordado e disse-me que me estava a proteger das fofocas. O comentário não me saiu da cabeça e tornei-me bulímica a partir daí."

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"Gosto de roubar coisas das lojas onde entro. Não preciso de grande parte das coisas que roubo, apenas gosto da adrenalina. Fico desapontado comigo mesmo se comprar algo em vez de roubar."

"Costumo usar o álcool como forma de me acalmar quando tenho ataques de pânico.... demasiadas vezes."

"Recentemente descobri que a minha mãe está a ter um caso extraconjugal, uma relação online com um homem no estrangeiro. Pensei que era algo inofensivo até ela ir-se embora durante um mês para o conhecer. Não sei se deva calar-me ou contar ao meu pai mesmo que esse não seja o meu dever."

"Estou apaixonado por um viciado em heroína. Apesar de saber que isto tem tudo para acabar mal, não consigo deixar de o amar."

"Gosto de brincar com os sentimentos das outras pessoas porque me sinto inseguro relativamente aos meus."

"Quero perguntar à minha meia-irmã se algum dia o nosso pai lhe tocou durante a altura em que esteve a viver com ele. Ou será que eu fui a sua única vítima?"

"Eu não sei aquilo que quero..."

"Compro coisas que não posso pagar de forma a fingir que sou alguém que não sou. Eles veem Prada e Burberry enquanto a minha conta bancária está prestes a arruinar a minha vida."

"Pergunto sempre aos meus amigos como é que eles estão, mas raramente alguém me pergunta se estou bem."