Sandra passou a sua infância e adolescência em Maputo. Regressou a Portugal com 18 anos, para se licenciar em Arquitetura, em 2007. Começou a escrever aos 13 anos e registou a sua primeira obra de poesia aos 19 anos. Hoje, escreve artigos no âmbito do bem estar emocional e mental para diversas revistas e jornais.
“Contos Metafóricos” é a sua primeira obra publicada. Tem por propósito apoiar o desenvolvimento pessoal de jovens e adultos, através da leitura interpretada de metáforas.
Quem é a Sandra Pereira, empreendedora?
Sou uma mulher ambiciosa e criativa, essências que considero relevantes para uma empreendedora. Gosto de me reinventar, de imaginar coisas diferentes e que possam servir de utilidade para os outros, bem como para minha realização pessoal e profissional.
Coaching através da metáfora: como e porquê?
A metáfora só por si, é uma ferramenta de apoio a terapeutas, na forma verbalizada.
Se, porventura, for escrita com o intuito de melhorar ou despertar o inconsciente do leitor, pode servir de “espelho”: onde o leitor se revê ao refletir sobre o conteúdo ou mensagem incutidos na metáfora.
A metáfora tem um dialeto próprio?
Tem uma estrutura própria e única, não diria dialeto. Ou seja, tem de ter uma mensagem subliminar, personagens e contexto lúdico que embeleze a história que é transmitida.
Deve ser contada de forma a enunciar a “situação” a resolver e, no final, apresentar a “solução” do “problema”.
Na sua abordagem destaca a importância dos recursos emocionais positivos. O que são e como os gerar?
Todos possuímos recursos emocionais positivos, graças à experiência de vida de cada um: o que vamos fazer é ancorar e eliciar os mesmos através da reflexão ou espelhamento na metáfora. São considerados recursos emocionais positivos: coragem, segurança, calma/tranquilidade, paciência, respeito, amor, alegria, etc.
Ao ler uma história metafórica, está implícito o recurso emocional para além da situação danosa ou negativa: um recurso é eliciado na leitura, mediante a noção refletida que o leitor sente quando lê e se identifica com a situação.
Outra das suas preocupações é a higiene mental. O que entende por isso?
Higiene é limpeza. Mental refere-se a tudo o que envolve emoções-pensamentos-comportamentos, por esta ordem. Ao praticar o bom pensamento (positivo) vou eliminar antes que aconteça o seu oposto: a desmotivação, a falta de foco, a falta de segurança, etc.
5 dicas sobre como manter a nossa higiene mental:
1ª – Autoestima: amar-se enquanto ser individual, independentemente dos sucessos alcançados, permitindo SER e existir neste mundo;
2ª – Criar pensamentos positivos: um por dia e ir repetindo mentalmente ao longo de um dia;
3ª – Praticar exercício físico: ao fazê-lo está a libertar endorfinas e hormonas positivas que auxiliam nesta “positividade” mental;
4ª – Comunicar de forma assertiva: construir pensamentos direcionados para o “bem” do outro e comunicar de forma ecológica e coerente com o estado em que se vive;
5ª – Relaxar e respirar, fazendo várias pausas por dia: a melhor forma de vivermos em contacto connosco próprios é através da respiração que nos mantém vivos.
Saiba mais sobre Mulheres à Obra aqui.
Comentários