A carta apostólica “Mulieris Dignitatem” de João Paulo II, publicada há 22 anos, continua a ser um documento de referência junto da Igreja Católica.

No referido documento, o Papa condenava “uma mentalidade machista que ignora a novidade do Cristianismo, o qual reconhece e proclama a igual dignidade e responsabilidade da mulher em relação ao homem”.

Bento XVI tem seguido esta linha de pensamento, destacando a importância da mulher na sociedade actual.

“Existem lugares e culturas em que a mulher é discriminada ou subestimada unicamente pelo facto de ser mulher, onde se faz recurso até a argumentos religiosos e a pressões familiares, sociais e culturais para sustentar a desigualdade dos sexos, onde se perpetram actos de violência contra a mulher, tornando-a objecto de atrocidades e de exploração na publicidade e na indústria do consumo e da diversão”, alertou o Sumo Pontífice.

No seu périplo pelo mundo, o Papa tem chamado a atenção para “as condições desfavoráveis a que estiveram – e continuam a estar – sujeitas muitas mulheres, examinando em que medida a conduta e as atitudes dos homens, às vezes sem sensibilidade ou responsabilidade, possam ser a causa daquelas”.

E acrescenta que “a história regista quase exclusivamente as conquistas dos homens, quando, na realidade, uma parte importantíssima da mesma se fica a dever a acções determinantes, perseverantes e benéficas realizadas por mulheres”.

Em Janeiro deste ano, Bento XVI nomeou como subsecretária do Conselho Pontifício Justiça e Paz (CPJP) Flaminia Giovanelli, facto que pode demonstrar a confiança que a Igreja e o Papa Bento XVI depositam nas mulheres.

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