Segundo os dados obtidos, 86% dos inquiridos faz a separação do lixo, 53% afirma que compra produtos ecológicos mensalmente e 80% dos consumidores prefere comprar um produto ecológico em vez de um produto um pouco mais barato.
Para deslocação própria, 73% dos consumidores utiliza a sua viatura, 12% usa os transportes públicos, outros 12% desloca-se a pé e 3% utiliza bicicleta ou trotinete.
Foi também questionado, caso tivessem oportunidade de comprar um carro novo, qual o sistema que escolheriam: 57% optaria pelo híbrido, 31% pelo elétrico e apenas 12% compraria um carro de combustão fóssil.
No que diz respeito às práticas de consumo, 24% afirma comprar lâmpadas de eficiência energética, 22% compra fruta ou legumes da época e 16% compra fruta ou legumes localmente. Quanto ao consumo de água, 13% dos inquiridos revela que não compra água engarrafada. A compra de vestuário de fibras naturais (algodão, linho, lã ou seda) é adotada por 10% dos consumidores.
Já os produtos de cosmética com menos químicos são utilizados por 8% dos inquiridos e 7% menciona que compra produtos de limpeza para a casa com menos químicos.
Relativamente aos comportamentos ecológicos já adotados pelos consumidores: 34% evita o desperdício alimentar; 32% reutiliza embalagens (frascos, garrafas, caixas, embalagens); 23% desliga os carregadores da tomada e 11% compra ou já comprou roupa em segunda mão.
Comprar móveis em segunda mão, cultivo de mini hortas, fazer artesanato com materiais recicláveis e compostagem com resíduos orgânicos, são outras ações ecológicas já praticadas, referidas, igualmente, pelos consumidores.
Sobre o estudo
Este questionário foi respondido por um universo de 78% do sexo feminino e 28% do sexo masculino. Quanto às idades compreendidas dos inquiridos: 44% têm entre 35 a 44 anos, 25% entre 25 a 34 anos, 25% entre 45 a 54 anos, a faixa etária mais nova (18 a 24 anos) corresponde a 3% e os restantes 3% corresponde a consumidores com idades acima dos 55 anos. 66% destes consumidores estão localizados na zona da Grande Lisboa, 20% na zona do Grande Porto e a restante percentagem encontra-se distribuída em vários pontos do país.
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