Rigoberta Menchu, candidata presidencial guatemalteca e Nobel da Paz, fez questão de se juntar às comemorações na Cidade do Panamá, onde apresentou também o seu novo livro "Las mujeres y sus vidas" (As Mulheres e as Suas Vidas).
Indígena guatemalteca, membro da tribo Quiché-Maya., Rigoberta Menchu é Embaixadora da Boa Vontade da Unesco, tendo sido laureada com o Prémio Nobel da Paz, em 1992, pelo seu empenho na luta pela justiça social e reconciliação etno-cultural, baseada no respeito dos direitos dos povos indígenas.
A atribuição do Prémio coincidiu com as comemorações do V Centenário da chegada de Cristovão Colombo à América e com a declaração do Ano Internacional dos Povos Índios, em 1993.
Com uma vida marcada pela violência e abusos, durante o regime militar guatemalteca, Menchu foi forçada ao exílio em 1981 e tem participado em inúmeros protestos anti-violência. O seu activismo pelos Direitos Humanos é reconhecido mundialmente e valeu-lhe ainda o Prémio Príncipe das Astúrias de Cooperação Internacional.
Foto: Lusa/EPA/Alejandro Bolivar
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