No último dia do mês passado, 8,5% estava em seca fraca e 4,3% em seca severa. Não se registava seca extrema.
De acordo com o índice meteorológico de seca (PDSI) disponível hoje na página IPMA, mantém-se assim a situação de seca meteorológica em todo o território, com diminuição da área em seca severa, estando agora grande parte do continente na classe de seca moderada.
No final de março, Portugal continental tinha registado um desagravamento da situação de seca meteorológica em todo o território, deixando de haver regiões em situação de seca extrema.
Nessa data, 81,7% de Portugal continental estava em seca moderada, 15,9% em seca severa e 2,4% em seca fraca.
O instituto classifica em nove classes o índice meteorológico de seca, que varia entre “chuva extrema” e “seca extrema”.
De acordo com o IPMA, existem quatro tipos de seca: meteorológica, agrícola, hidrológica e socioeconómica.
A seca meteorológica está diretamente ligada ao défice de precipitação, quando ocorre precipitação abaixo do que é normal.
O relatório indica que no final de abril verificou-se uma diminuição dos valores de percentagem de água no solo em quase todo o território, realçando a região do interior Norte e Centro e as regiões do Vale do Tejo e do Baixo Alentejo, com valores inferiores a 20 %.
Além do índice de seca, o Boletim Climatológico do IPMA indica que o mês de abril classificou-se como normal em relação à temperatura do ar e seco em relação à precipitação.
Os valores médios da temperatura média do ar (13,38 graus Celsius) e da temperatura máxima (18,96 graus) foram superiores ao valor normal.
Já o valor médio de temperatura mínima do ar (7,81 graus) foi inferior ao valor normal, sendo o 5.º mais baixo desde 2000 (mais baixo em 2009, 6,6 graus).
O menor valor da temperatura mínima foi registado no dia 04 de abril nas Penhas Douradas (-6,5 graus) e o maior valor em Santarém no dia 30 com 31,4 graus.
Quanto ao valor médio da quantidade de precipitação em abril, o IPMA revela que foi de 58,3 milímetros, inferior ao valor normal 1971-2000.
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