Um dos impactos significativos da atividade humana sobre os oceanos é a poluição marinha. O alerta é da associação Greenpeace.
Existem poluentes de diversas proveniências que acabam no mar, como esgotos domésticos, descargas industriais, escoamento de superfície urbano e industrial, acidentes, derrames, explosões, operações de descarga no mar, exploração mineira, nutrientes e pesticidas da agricultura, fontes de calor desperdiçadas e descargas radioativas.
De todas estas substâncias químicas, cerca de 4.500 enquadram-se na categoria mais perigosa. São conhecidas como poluentes orgânicos persistentes (POPs). Resistentes à decomposição, têm o potencial de se acumularem nos tecidos dos organismos vivos (toda a vida marinha), provocando perturbações hormonais que podem, por sua vez, provocar problemas reprodutivos, levando ao cancro, e afetar o sistema imunitário ou interferir com o normal desenvolvimento das crianças e adultos.
De forma assustadora, os alimentos provenientes do mar consumidos por pessoas que vivem em regiões temperadas são também afetados pelos POPs. Os peixes oleaginosos têm tendência a acumular os POPs no organismo, podendo transmiti-los aos consumidores humanos.
A forma de poluição mais visível e comum é a poluição petrolífera provocada por acidentes em navios petroleiros e pela lavagem dos depósitos no mar. Para além dos impactos a curto-prazo facilmente visíveis, também podem ocorrer graves problemas a longo-prazo.
Comentários