Segundo o IPMA, os quatro meses de setembro mais quentes à escala global ocorreram em 2020, 2021, 2019 e 2016.

Em Portugal, de acordo com o boletim climatológico mensal, que apresenta informação apenas para o território continental, setembro último “classificou-se como normal em relação à temperatura do ar e chuvoso em relação à precipitação”.

O relatório refere que se mantém “a situação de seca apenas nas regiões a sul do Tejo, onde se verificou uma diminuição da sua intensidade”, predominando agora a seca fraca a moderada, que abrange menos de metade do território continental (42,8%).

Em setembro, o valor médio da quantidade de chuva, 66,8 milímetros, foi superior ao normal para o período de referência 1971-2000, tendo sido o quarto mais alto desde 2000.

A temperatura máxima do ar foi “quase sempre próxima ou inferior ao valor normal mensal”.

O dia mais quente foi 05 de setembro, em Fonte Boa, Santarém, onde os termómetros registaram a temperatura máxima de 39,8ºC, enquanto o dia mais frio foi 29 de setembro, em Lamas de Mouro, Melgaço, onde a temperatura mínima chegou aos 2,5ºC.

O recorde de precipitação para o mês em análise verificou-se em 13 de setembro, em Cernache, Coimbra, com 81,6 milímetros de chuva.

Na Europa, o mês de setembro de 2021 caracterizou-se por ter sido mais seco do que a média em “grandes partes” da região sul e mais húmido do que a média “na parte oeste da França, na Península Ibérica e ao longo da costa oriental do Mar Negro”, adianta o IPMA numa informação adicional ao boletim climatológico nacional.

No continente europeu, a maioria das regiões ocidentais registou “valores de temperatura muito acima da média”, com o Reino Unido a ter o segundo setembro “mais quente de sempre”.

Na região leste verificaram-se “valores de temperatura inferiores à média”, com a capital finlandesa, Helsínquia, a ter o setembro “mais frio desde 1997”.