“A base deste coral em forma de lâmina de barbear tem uma milha de largura. Eleva-se a 500 metros [de altitude] e a sua profundidade mais baixa é de 40 metros abaixo da superfície do mar”, disse Tom Bridge, o principal investigador da expedição científica a bordo de um navio do Schmidt Ocean Institute (EUA).
A descoberta deste coral gigante é a primeira deste género em mais de um século, segundo um comunicado divulgado hoje pela Universidade James Cook, da Austrália, que participou na expedição.
“Esta nova descoberta vem juntar-se a outros sete corais de grande altitude que foram detetados na área” da Grande Barreira de Coral, mapeados há mais de um século, acrescentou Bridge.
Esta coleção inclui Raine Island, um coral gigante a cerca de 620 quilómetros da costa da cidade australiana de Cairns, que é considerada a mais importante área de nidificação de tartarugas verdes do planeta.
O líder da expedição, o cientista Rob Beaman, da Universidade James Cook, disse que a descoberta foi tão surpreendente como a possibilidade de utilizar o robô SuBastian, o que permitiu a gravação de vídeo e a transmissão ao vivo da descoberta.
“É espantoso poder produzir um mapa tridimensional detalhado do local e fazer esta descoberta com o SuBastian”, disse Beaman, referindo-se a estas investigações e descobertas submarinas no Schmidt Ocean Institute, na Austrália.
Wendy Schmidt, co-fundadora do Schmidt Ocean Institute, salientou que ainda existem muitas estruturas e espécies desconhecidas no mundo marinho à espera de serem descobertas.
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