A marca de roupa e acessórios Pinko lançou recentemente uma coleção de carteiras para ajudar a população da Etiópia.
Produzida com produtos locais e com algodão 100% africano por uma equipa totalmente feminina, numa fábrica eco sustentável em Adis Abeba, a nova coleção Pinko Bags é o resultado visível de um projeto social.
A nova iniciativa de consciencialização global é «inspirada na Etiópia, na sua civilização, nas suas tribos, nas suas tradições, com destaque para as pinturas corporais», explicou a empresa em comunicado. A nova linha de malas foi idealizada por Maria Spadafora, reconhecida designer italiana, pioneira do projeto Design for Africa e embaixadora da ética na moda em Itália, recuperando um conceito que esteve em voga na década de 1990.
«Pinko Bags for Ethiopia é um projeto onde a estética e a ética se conjugam. A versão atual deste produto leva a ideia original a novos patamares, introduzindo-lhe um significado maravilhosamente fresco», justifica a marca. «Com as Pinko Bags for Ethiopia, queremos relançar um dos nossos produtos icónicos», refere Pietro Negra, presidente da Pinko.
«No entanto, mais do que tudo, queremos criar objetos que despertem emoções devido às suas técnicas de conceção artesanais. Acredito que a globalização pode desempenhar um importante papel, levando prosperidade a culturas distantes, dispersas por todas as zonas da terra, especialmente se conseguirmos despertar o interesse das pessoas aqui, no ocidente. A moda necessita de não ser um fim em si mesma», defende ainda o executivo.
A empresa participa também ativamente no «Fashion for Development (F4D)», um projeto de consciencialização global que pretende fomentar o crescimento económico e a independência dos países considerados de terceiro mundo, através do poder da moda, ajudando principalmente mulheres.
«Este é um negócio totalmente viável, sem qualquer traço de caridade», garante a designer Marina Spadafora. «Aos poucos, as mulheres vão conseguir autonomia financeira, conquistando também um novo sentido de respeito na sua sociedade», defende ainda a designer.
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