Sabia que existem mecanismos neurológicos e hormonais específicos relacionados com o amor (estrutura responsável pelos mecanismos de recompensa, que geram uma sensação intensa e maravilhosa de prazer e bem-estar)?
Na realidade, o amor entre pessoas é mais do que uma reação química no cérebro. Devemos manter o amor-paixão a uma certa distância, para isso, é necessário honestidade, com os próprios pensamentos, objetivos e sentimentos.
O amor-paixão pode ser confundido: com posse, desejo, medo da solidão, necessidade de excessiva de reconhecimento, aceitação e necessidade física, ciúme, humilhação e sofrimento.
Se amor-paixão é sinonimo de sofrimento não é saudável. Não existe o Amor-perfeito. Amor não é somente um sentimento/desejo maravilhoso e incondicional, só é completo e genuíno, quando aquilo que se sente e desejado é coerente com aquilo que se faz, entre ambos os parceiros; compromisso-mutuo. Caso contrario, pode revelar-se um rol de boas intenções.
Quando não existe amor genuíno entre duas pessoas numa relação a solução mais saudável, a fim de manter a sanidade de ambos os parceiros, é obviamente a separação. Todavia, sabemos que é mais fácil dizer que fazer, mas se conseguíssemos agir desta forma, não existia tanto sofrimento, violência, e tragedia “em nome do amor.” De facto, quando perdemos algo na vida, por vezes, ganhamos!
Coloque esta questão ao seu parceiro/a, sem o/a interromper? O que é que significa para ti, amor? Depois faça o oposto com ele/a. Peça-lhe que ele/a colocar a mesma questão a si. Depois de ambas responderem, avaliem as semelhanças e as diferenças entre ambos.
Ame o seu parceiro/a o melhor possível, com defeitos e qualidades, através da coerência entre palavras e os atos.
João Alexandre Rodrigues
Addiction Counselor
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