Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais publicado pela Associação Psiquiátrica Americana, a disforia de género define-se como a "incongruência acentuada entre o género experimentado/expresso e o género designado de uma pessoa, com duração de pelo menos seis meses" manifestada por no mínimo seis dos seguintes sinais:

  1. Forte desejo de pertencer ao outro género ou insistência de que um género é o outro;
  2. Em meninos, uma forte preferência por cross-dressing (travestismo) ou simulação de trajes femininos. Em meninas, uma forte preferência por vestir somente roupas masculinas típicas e uma forte resistência a vestir roupas femininas típicas;
  3. Forte preferência por papéis transgéneros em brincadeiras de faz de conta ou de fantasias;
  4. Forte preferência por brinquedos, jogos ou atividades tipicamente usados ou preferidos pelo outro género;
  5. Forte preferência por brincar com pares do outro género;
  6. Em meninos (género designado), forte rejeição de brinquedos, jogos e atividades tipicamente masculinos e forte evitação de brincadeiras agressivas e competitivas. Em meninas, forte rejeição de brinquedos, jogos e atividades tipicamente femininas;
  7. Forte desgosto com a própria anatomia sexual;
  8. Desejo intenso por características sexuais primárias e/ou secundárias compatíveis com o género experimentado.

Informação fornecida por Sandra Helena, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta Infanto-juvenil, com base no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais

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