A agressão verbal surge quando há um conflito, no qual alguém sente a necessidade de proteger os seus próprios interesses ou de conquistar algo mais. Não obstante, há igualmente situações mal resolvidas que, num temperamento mais forte, fazem despoletar alguma irritação e agressividade.
Os motivos para que alguém seja agressivo com os outros podem ser vários... alguém extremamente orgulhoso que se acha melhor que os outros, alguém munido de um temperamento mais explosivo e que ainda não aprendeu a controlar e a moderar a sua forma de expressar as emoções, há aqueles que gostam de ter sempre razão e provar que são bons em tudo, pessoas inseguras que muitas das vezes não sabem que o são, etc... Na página seguinte deixamos-lhe algumas dicas para que aprenda a lidar com as pessoas com este género de temperamento para que assim também evite entrar numa situação de stress e tensão. Nada como uma abordagem sábia para que o agressivo se sinta compreendido e encorajado a discutir algo com calma e razão.

  • Não coloque mais lenha na fogueira! Se a ideia é tentar acalmar a pessoa e não avançar com a situação, não argumente nem contra-ataque. Argumentar é refutar pontos fracos do discurso do outro e rebater o mesmo, por isso abstenha-se;
  • Nunca diga a frase 'Tenha calma!' no calor de uma discussão;
  • Mantenha um olhar direto e uma expressão firme mostrando que está atento ao que se está a dizer. Não revire os olhos ou demonstre que está a ficar desinteressado e impaciente. Deverá expressar gestualmente e verbalmente que está atento. Na senda, deverá manter seu tom de voz calmo e mais baixo do que o habitual. Isto tende a que o outro comece a baixar o seu tom;
  • Pode questionar a pessoa e tentar clarificar o assunto, mas de forma compreensiva. Por exemplo, perguntar o que se passou, tentar perceber o porquê da agressividade, etc... ter noção que se demonstrar que está interessado em ouvir isto pode acalmar a outra parte. Não obstante, deve parafrasear e resumir o que lhe foi dito;
  • Tente esmiuçar o discurso e tente encontrar coisas que a pessoa até possa ter razão. Fale destas e tente empatizar com os sentimentos alheios, bastando para isso dizer que percebe o porquê de determinado comportamento e que imagina como a pessoa se deve ter sentido.
  • Dê uma visão mais alargada da questão, isto é, pergunte se a pessoa quer ouvir o que tem para dizer. Muitas das vezes há factos que podem não ter vindo ao de cima;
  • Questione e peça sugestões sobre o que a pessoa acha que ajudaria a melhorar a situação em questão;
  • Se a situação estiver incontrolável, insustentável e desgastante para si coloque limites ou um género de intervalo, por exemplo “É melhor continuarmos amanhã quando você estiver mais calmo”, “Se continuares a falar alto eu vou-me embora”, “Estou disposto a conversar quando tu te acalmares e quiseres conversar calmamente e racionalmente” e saia.