. Quando perguntamos o preço de um artigo e após constatarmos que não temos dinheiro para o comprar fingimos, perante o empregado de loja, estar indecisos na aquisição do mesmo.
. Aquele momento de aflição em que, após fazermos uma compra, a empregada já está atender o próximo cliente enquanto nós ainda estamos a guardar o troco, os talões e pegar no saco para sairmos porta fora.
. Quando estamos num restaurante a jantar e temos vontade de matar as pessoas que estão na mesa ao lado da nossa por estarem a rir ou a falar demasiado alto.
. Aquele momento em que vamos ao multibanco levantar dinheiro e ficamos com a sensação de que a pessoa que está atrás de nós está a ‘cuscar’ aquilo que estávamos a fazer.
. Quando alguém nos tira uma fotografia sem estarmos à espera ou nos apanha num momento em que estávamos completamente desprevenidos.
. Aquele momento em que recebemos uma chamada telefónica de uma pessoa com que não queremos manter qualquer tipo de contacto e temos de deixar o telefone tocar até podermos voltar a utilizá-lo.
. Quando, pela primeira vez, ouvimos o som da nossa voz gravada e temos vontade de pedir desculpa a todas as pessoas com quem já falámos durante a nossa vida.
. Aquele momento em que nos apercebemos que temos roupa a mais e quando chega a altura de fazer uma limpeza do nosso armário contatamos que não nos conseguimos desfazer de praticamente nada.
. Quando vamos na rua e após darmos de cara com uma pessoa que mal conhecemos ficamos na dúvida se devemos dizer ‘Olá’ ou remetermo-nos ao silêncio.
Aquele momento em que nos tentamos registar num site no qual nunca tinhamos entrado a e recebemos um aviso a dizer que o nosso email já está a ser utilizado por terceiros.
Quando, de forma sorrateira, ficamos a ouvir a conversa de perfeitos desconhecidos e, mentalmente, vamos dando a nossa opinião sobre os diversos assuntos que estão a ser discutidos.
. Aquele momento em que desligamos as luzes da nossa casa e vamos a correr da casa de banho para o quarto com medo que apareça um assassino pelo caminho.
. Quando estamos há horas na cama sem conseguir dormir e, mentalmente, vamos contado o tempo de sono que nos resta se conseguirmos adormecer nos próximos cinco minutos.
. Aquele momento em que ouvimos o toque do despertador e ficamos durante uns 20 minutos completamente imóveis debaixo dos cobertores porque ainda nos estamos a mentalizar de que temos que sair da cama.
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