Dezanove freguesias dos concelhos de Lisboa, Sintra, Amadora, Odivelas e Loures, com maior incidência de novos casos de COVID-19, entram hoje em situação de calamidade, com regras mais restritivas, em sentido contrário à generalidade do país.
A região de Lisboa vai ter mais médicos para mapear os casos de COVID-19 e equipas multidisciplinares no terreno, que podem contar com a ajuda da polícia para garantir que os isolamentos são efetuados.
Investigadores do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge afirmam que "a tendência e a magnitude" dos valores da curva epidémica em Lisboa e Vale do Tejo não permitem concluir que se está perante uma segunda vaga de COVID-19.
Os centros de saúde da região de Lisboa de Vale do Tejo, onde se regista o maior número de casos de covid-19, estão apenas a dar resposta às situações de doença aguda, segundo o Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) decidiu reforçar em 90% a oferta de transportes, a partir de 01 de julho, em comparação com o mesmo período do ano passado, sobretudo nos autocarros que transportam passageiros para Lisboa.
As feiras na Área Metropolitana de Lisboa foram canceladas na sequência da evolução do surto da covid-19 na região, medida que os feirantes consideram injusta, lembrando que se trata de um espaço aberto e não um centro comercial fechado.
Lisboa e Vale do Tejo (LVT) registou hoje 82,2% dos 367 novos casos de infeção, no dia em que, em números totais de infeções, esta região ultrapassou o Norte do país, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde.
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) está sujeita, a partir de hoje, a medidas mais restritivas para conter os casos de COVID-19 e quem desrespeitá-las pode incorrer em crime de desobediência, determinou o Governo.
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) fica sujeita, a partir de hoje, a medidas mais restritivas numa tentativa de conter os casos de COVID-19, que têm sido significativos na região.
O estado de calamidade vai manter-se em Odivelas e Amadora, assim como em algumas freguesias dos municípios de Lisboa, Loures e Sintra, independentemente da decisão a tomar para o território nacional, anunciou hoje o primeiro-ministro.
O Governo decidiu hoje prolongar o estado de calamidade em 15 freguesias de cinco concelhos da Área Metropolitana de Lisboa onde estão localizados mais novos contágios de covid-19, bem como repor o limite máximo de 10 pessoas por ajuntamento.
Os cinco concelhos da região de Lisboa mais atingidos pela covid-19 concentraram metade dos novos casos de contágio verificados em Portugal nas últimas duas semanas, registando um aumento de 2.230 infeções.
Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região do país que “concentra maior atenção” das autoridades de saúde, disse hoje o secretário de Estado António Lacerda Sales, ao fazer um balanço da pandemia de COVID-19 em Portugal.
O secretário de Estado da Saúde pediu hoje cautela em relação aos "números aparentemente mais animadores" das novas infeções por covid-19, lembrando que à segunda-feira há "uma certa subnotificação de casos devido ao fim de semana".
O Presidente da República afirmou hoje haver sinais de uma descida lenta do surto de covid-19 a nível nacional e desdramatizou a situação na região de Lisboa, referindo que a perceção é pior do que a realidade.
O secretário de Estado da Saúde disse hoje que os "esforços continuam centrados" na região de Lisboa e Vale do Tejo, que regista cerca de 79% dos novos casos de covid-19.
O Presidente da República afirmou hoje que o aumento da covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo teve "incidência particularmente forte" na construção civil e trabalho temporário e que essa ligação está em investigação.
Novos casos de COVID-19 estão concentrados nos municípios de Alenquer, Amadora, Barreiro, Loures, Odivelas, Seixal, Sintra e Lisboa. O pico de casos ativos na região está previsto para a terceira semana de junho, indica estudo da Universidade Nova de Lisboa.
A diretora-geral da Saúde afirmou hoje que os 209 novos casos registados na região de Lisboa e Vale do Tejo decorrem de diferentes focos “mais ou menos localizados”, incluindo na Azambuja, Almada e Seixal.
Cerca de 11.500 funcionários de creches de Lisboa e Vale do Tejo começam hoje a ser chamados para realizar testes à COVID-19, tendo em vista a reabertura destas instituições, anunciou o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.
Mais de meio milhão de utentes optaram por consultas em hospitais fora da sua área de residência entre junho de 2016 e dezembro de 2018, sendo a maior procura na região de Lisboa e Vale do Tejo.