O sofrimento originado pela perda contranatura de um filho é descrito pelas mães e pais que a vivenciam como “a maior dor do mundo”. Um artigo dos psicólogos clínicos Sofia Gabriel e Mauro Paulino.
Diego Maradona, célebre futebolista argentino, perdeu a vida na passada quarta-feira e, imediatamente, toda a comunidade se demonstrou em luto. As explicações são dos psicólogos clínicos Sofia Gabriel e Mauro Paulino.
Entre muitos outros desafios, impõe-se o de dar um sentido à perda nestas circunstâncias que podem comprometer de forma muito significativa o processo de luto.
Falar de morte com crianças é como abrir uma pequena caixa de pandora. Ainda para mais quando nós, os adultos, temos tanta dificuldade em abordar o tema.
Esta é (mais) uma oportunidade para educar as crianças para as emoções, para a morte e para as relações. Dando espaço ao que se imagina e organizando mitos e medos.
Os rituais de despedida representam atos simbólicos, que permitem a expressão de emoções perante uma perda e ajudam a pôr ordem num estado emocional naturalmente mais caótico.
Uma tecnológica de Braga vai transmitir funerais em direto, para que os familiares que moram longe ou que não podem estar presentes por causa da pandemia de covid-19 tenham, mesmo assim, oportunidade de se despedir dos seus entes queridos.
Para além do risco de luto complicado, a vivência de uma perda traumática pode potenciar o desenvolvimento de sintomatologia depressiva ou stress pós-traumático. As explicações são de Mauro Paulino e Sofia Gabriel, da MIND – Psicologia Clínica e Forense.
Uma situação de pandemia pode abalar as crenças de segurança, previsibilidade e estabilidade que são tão confortáveis e tranquilizantes para o ser humano. As explicações são dos psicólogos Mauro Paulino e Sofia Gabriel, da MIND – Psicologia Clínica e Forense.