A mortalidade por insuficiência cardíaca pode atingir os 50% e, apesar da elevada morbilidade, é bem menos conhecida e temida pelo grande público do que o cancro, adverte a médica cardiologista Cândida Fonseca.
Um em cada seis portugueses com mais de 50 anos tem insuficiência cardíaca, um número que quase duplicou face às estimativas de há duas décadas, e cerca de 90% nem sequer sabe, indica um estudo que é hoje divulgado.
A insuficiência cardíaca é uma doença grave e crónica, que ocorre quando o coração é incapaz de suprir as necessidades, de nutrientes e oxigénio, para que o organismo funcione normalmente. Falámos com a médica Maria José Rebocho, cardiologista e membro do Conselho Técnico-Científico da Associação de
Um estudo pioneiro que envolveu mais de 150 profissionais de saúde sobre os desafios da gestão de doentes com insuficiência cardíaca apontou lacunas na organização destes cuidados, sobretudo no trabalho em rede entre cuidados de saúde primários e hospitais.
Portugal regista, no conjunto de 11 países, a maior prevalência de insuficiência cardíaca em adultos, indica um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), hoje divulgado, que alerta para a importância do diagnóstico precoce destas doenças.
Pelo menos quatro em cada 100 adultos sofrem de insuficiência cardíaca, embora os números possam ser ainda menos animadores. No Dia Europeu da Insuficiência Cardíaca, conversámos com o médico cardiologista Rui Baptista.
Sérgio Fonseca, 56 anos, foi diagnosticado com insuficiência cardíaca após sofrer um enfarte agudo do miocárdio que quase lhe tirou a vida. Em Portugal, estima-se que haja 400 mil pessoas com esta doença. Hoje é o Dia Europeu da Insuficiência Cardíaca.
A Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca alertou hoje para necessidade de diagnosticar a doença mais precocemente, lembrando que comparticipação de uma análise específica poderia poupar três milhões de euros ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Um terço dos doentes tem um evento de agravamento que levam à hospitalização ou à necessidade de tratamento imediato e cerca de um quinto dos doentes com agravamento da insuficiência cardíaca morre até 2 anos após ter tido um destes eventos.
Investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) descobriram que os níveis elevados de uma molécula pró-inflamatória no sangue estão associados a eventos cardiovasculares graves e "potencialmente fatais" em doentes com insuficiência cardíaca.
Uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) vai estudar as diferenças entre sexos na insuficiência cardíaca, um projeto de 18 meses com o objetivo melhorar e personalizar a terapêutica, foi hoje revelado.
Uma equipa de cientistas espanhóis desenvolveu uma ferramenta informática que prevê a probabilidade da cardiomiopatia dilatada, a causa mais comum de insuficiência cardíaca entre os jovens, ser causada por uma mutação genética.
O imperador emérito do Japão Akihito foi diagnosticado com insuficiência cardíaca, mas está em condição estável após receber medicação prescrita, informou a Agência da Casa Imperial esta terça-feira.
Na Diabetes, o elefante na sala é a Insuficiência Cardíaca. Dificilmente o conseguiremos fazer sair, mas temos forma de o estabilizar, reduzir a sua agressividade. E, com isso, reduzir os estragos de forma relevante.
É possível ter uma vida normal após a implantação de um pacemaker. A garantia é da médica cardiologista Sofia Sequeira de Almeida, como quem conversámos.
Último estudo epidemiológico sobre a doença, que tem um impacto significativo a nível social e económico, foi realizado há mais de 20 anos. Investigação PORTHOS vai ter início em dezembro e correrá o país, estando concluído em 2022.
Investigadores do Porto identificaram uma elevada prevalência de pré-fragilidade e de fragilidade nos doentes com insuficiência cardíaca, inclusivamente nos mais novos, defendendo, por isso, que a massa muscular deve ser tida em conta quando são delineados planos de intervenção.
Maio é o Mês do Coração, uma altura que muitas organizações aproveitam para dinamizar iniciativas de sensibilização da população para um problema que condiciona a vida de 26 milhões de pessoas em todo o mundo. As mensagens que importa reter.
Segundo a Fundação Portuguesa de Cardiologia, a incidência é de cerca de um por cada milhar de habitantes por ano. Dois terços das situações são provocados por doença coronária, contribuindo para a mortandade desta população em mais de 50% dos casos.
Uma equipa de investigadores espanhóis descobriu o tipo de mutações adquiridas nas células sanguíneas responsável por acelerar a progressão da insuficiência cardíaca de que sofrem milhões de pessoas.
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal. Rreduzir o consumo de sal, de álcool, de açúcar e de gorduras saturadas e a aumentar a ingestão diária de vegetais e fruta deve ser uma prioridade. Mas está, todavia, longe de ser suficiente.
Investigadores da Faculdade de Medicina do Porto anunciaram hoje que os ensaios clínicos de dois novos tratamentos demonstraram “um impacto positivo no tratamento da insuficiência cardíaca”, reduzindo a mortalidade e os internamentos.
Um projeto de telemonitorização cardíaca que está a ser desenvolvido no Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira (CHUCB) já envolveu 37 utentes e já provou ter "efeitos positivos" na melhoria da qualidade de vida dos doentes.