Os dirigentes da Federação Nacional dos Sindicados dos Enfermeiros (FENSE) consideraram hoje que estes profissionais “têm estado a ser humilhados publicamente e em privado” pelo Governo, referindo que “há uma nítida tentativa de extinção da negociação coletiva”.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) espera ter até final do mês resolvidos os problemas elétricos detetados em cinco das suas 20 ambulâncias novas e garante que a segurança no transporte dos doentes não está em causa.
O diretor clínico do Hospital Garcia de Orta, em Almada, reconhece alguns constrangimentos no último mês na cirurgia geral, com ausência inesperada de cinco profissionais, mas garante que as escalas na urgência estiveram sempre preenchidas.
Só em 2018 contabilizaram-se 80 casos em Portugal. Mitos e falta de informação sobre o processo de colheita na origem de boa parte das desistências nas doações de medula óssea.
O Instituto de Saúde Baseada na Evidência (ISBE), que vai ser apresentado hoje em Lisboa, pretende ajudar decisores políticos, médicos e doentes a fundamentar as suas escolhas com informação científica de qualidade.
O Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE reúne-se hoje, num encontro onde será abordada a proposta do conselho diretivo sobre as novas tabelas de preços para prestadores do regime convencionado.
Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão, num prazo de três meses, ter de definir um plano de ação para implementar projetos dedicados à humanização dos cuidados prestados, disse a ministra da Saúde.
Os hospitais portugueses registaram nos últimos dois anos uma média anual de oito mil quedas de doentes, segundo dados da Direção-geral da Saúde que apontam para uma redução dos números relativamente a 2016.
As consultas hospitalares de neurocirurgia, dermato-venerologia e oftalmologia foram em 2018 as que ultrapassaram mais os tempos máximos de espera definidos, segundo dados hoje hoje divulgados que apontam para mais de 12,1 milhões de consultas nos hospitais.
Mais de meio milhão de utentes optaram por consultas em hospitais fora da sua área de residência entre junho de 2016 e dezembro de 2018, sendo a maior procura na região de Lisboa e Vale do Tejo.
O número de cirurgias aumentou em 2018 e atingiu o valor mais alto de sempre, com quase 595.000 doentes operados no Serviço Nacional de Saúde (SNS), um crescimento que se deveu sobretudo ao recurso aos privados e setor social.
O presidente da Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parentérica (APNEP) alertou para a necessidade de acompanhar os doentes desnutridos quando têm alta hospitalar para evitar que regressem em pior estado clínico e acabem por morrer no hospital.
A Ordem dos Médicos avisa que as maternidades portuguesas estão já a ultrapassar a situação limite, com profissionais a fazerem um “esforço sobre-humano” e a fazerem num mês mais de 100 horas de serviço de urgência além do habitual.
O hospital Amadora-Sintra tem escalas de urgência de obstetrícia que são “de todo ilegais”, avisa a Ordem dos Médicos, que relata que os médicos fazem sete bancos de 24 horas em cinco semanas.
Dados da Ordem dos Enfermeiros (OEnf) mostram que este ano entraram na instituição 2321 pedidos de enfermeiros para trabalhar no estrangeiro, quase tantos quanto os que foram registados em todo o ano passado. Desilusão e melhores condições de trabalho explicam aumento de pedidos.
Um estudo hoje conhecido revela que o distrito de Braga esteve, em 2018, "acima da média nacional" na "dificuldade no acesso à medicação prescrita", sendo que 53,45% de utentes de farmácias "enfrentaram algum tipo de indisponibilidade de medicamentos".
Os trabalhadores do setor da alimentação do Hospital Pediátrico de Coimbra terminam hoje o terceiro dia de greve, mas admitem recorrer a outras formas de luta se não forem melhoradas as condições, disse à agência Lusa fonte sindical.
Não acontece apenas em Portugal. Em 2019, 1.671 médicos espanhóis pediram para trabalhar no estrangeiro. A maioria das solicitações ocorre em pessoas com menos de 35 anos que procuram melhores condições de vida.
O Hospital Amadora-Sintra decidiu abrir um inquérito para averiguar o caso do recém-nascido que morreu depois de a mãe ter sido transferida do Algarve, indicou à agência Lusa fonte oficial.
A administração do Centro Hospital do Entre Douro e Vouga (CHEDV), que gere os hospitais de Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e São João da Madeira, revelou hoje que vai criar uma linha telefónica de apoio à amamentação.
O bastonário da Ordem dos Médicos pede que seja “investigado totalmente” o caso do recém-nascido que morreu depois de a mãe grávida ter sido transferida do Algarve para o Amadora-Sintra.
O hospital Amadora-Sintra refere que a grávida que foi transferida do Algarve e cujo bebé acabou por morrer foi “prontamente assistida” e teve “todos os cuidados de saúde considerados necessários”.
O Ministério da Saúde considera que “foram seguidos todos os procedimentos de cuidados de saúde adequados” no caso do bebé que morreu no Amadora-Sintra depois de a mãe ter sido transferida de Faro.
As maternidades da região de Lisboa e do sul do país estão todas a funcionar a meio gás e as grávidas andam a “saltar de hospital em hospital”, afirma o presidente da secção regional Sul da Ordem dos Médicos.