Mais de 10.000 pessoas em Mariupol, cidade ucraniana sitiada pelas tropas russas desde o início da invasão, podem morrer de doenças causadas pelas más condições de vida provocadas pelo conflito, alertou hoje o presidente da câmara, Vadym Boichenko.
Organizações humanitárias que operam em África alertam que a guerra na Ucrânia está a agravar a insegurança alimentar num continente já fortemente afetado pelas alterações climáticas, por conflitos e pela pandemia de covid-19.
A UNICEF alertou hoje que quase metade das 3,2 milhões de crianças ucranianas que permanecem no país estão em risco de não ter comida e água suficiente, salientando que Mariupol e Kherson são as cidades mais carenciadas.
Mais de 281 milhões de pessoas em África estavam expostas à fome em 2021, um aumento de 89,1 milhões de pessoas desde 2014, revelou hoje o diretor-geral adjunto e representante regional da FAO para África, Abebe Haile Gabriel.
A subida do preço dos alimentos devido à guerra na Ucrânia está a aumentar o risco de desnutrição de milhões de crianças do Médio Oriente e do norte da África, alertou hoje a UNICEF.
Onze Organizações Não-Governamentais (ONG) alertaram hoje para a catástrofe alimentar que se avizinha na África Ocidental, com 27 milhões de pessoas a passar fome, a que se poderão juntar mais 11 milhões nos próximos três meses.
A tempestade Ana deverá provocar níveis de insegurança alimentar mais graves do que o inicialmente previsto, anunciou a Rede de Alerta Antecipado de Fome (rede Fews, sigla inglesa).
Os talibãs devem reconhecer "os direitos humanos fundamentais de mulheres e meninas" e os fundos afegãos devem ser libertados para que as famílias não precisem de vender "bebés para comprarem comida", referiu hoje o secretário-geral das Nações Unidas.
A quase totalidade da população afegã (98%) não tem o suficiente para comer e 9 milhões de pessoas estão "desesperadas, à beira da fome", alertou hoje o porta-voz da Unicef de Itália, Andrea Lacomini.
Surafeal Mearig, de três meses, está desnutrido e indefeso no maior hospital da região de Tigray, devastada pela guerra na Etiópia. A sua mãe não o consegue alimentar e a unidade de saúde onde é assistido está sem comida para o poder manter vivo. ATENÇÃO: ALGUNS LEITORES PODEM ACHAR A IMAGEM PRESENT
As autoridades moçambicanas estimam que mais de 1,8 milhões de pessoas vivem numa situação de insegurança alimentar aguda em Moçambique, prevendo-se que o número baixe, mas ainda fique acima de 1,4 milhões em 2022.
A fadiga, a boca seca, a fome, a visão turva e a necessidade frequente de urinar podem ser manifestações desta doença, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Aprenda a identificar os sinais que podem estar a indiciar a patologia.
Quase metade da população mundial sofre de má nutrição, com consequências nocivas para a saúde, mas também para o planeta, revela um relatório hoje divulgado.
Cerca de 200 crianças morreram de fome na província de Tigray, norte da Etiópia e cenário de guerra há um ano, segundo um estudo conduzido por médicos e investigadores locais.
Os efeitos fazem-se sentir em comportamentos de fuga, causados pelo stresse e pela quebra da rotina. A compulsão de comer, ou fome emocional, e a rejeição de comida são sinais a vigiar. Hoje é o Dia Mundial da Consciencialização do Stress.
O presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Akinwumi Adesina, disse que reduzir a fome em África em 80% "está mesmo ao nosso alcance", destacando o conjunto de iniciativas na área da Agricultura que estão a ser lançadas.
Um total de 930 mil pessoas no norte de Moçambique, afetado por uma insurgência armada, vão precisar de apoio alimentar humanitário pelo menos até às colheitas, em maio, de acordo com um relatório consultado hoje pela Lusa.
Produzida pela ONG Visão Mundial, com apoio do movimento União BR, a série é dividida em sete episódios e mostra a vida de famílias que sofrem com a insegurança alimentar, agravada durante a pandemia.
A metade das crianças com idade entre seis meses e dois anos de 91 países não faz o número mínimo de refeições recomendadas por dia, enquanto dois terços não têm a dieta variada necessária para se desenvolverem adequadamente.
Cerca de 40% dos produtos cultivados a nível mundial não são consumidos sendo o desperdício correspondente a 10% dos gases com efeito de estufa que provocam o aquecimento global, alerta o Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
Em 2020, ano marcado pela pandemia da doença covid-19, o mundo testemunhou um "agravamento dramático" da fome, com quase um décimo da população mundial a sofrer de subnutrição, revelaram hoje as Nações Unidas num novo relatório.
A produção de farinha e óleo de peixe para as indústrias europeia e asiática está a privar a população da África Ocidental de parte importante da sua dieta e a exaurir recursos pesqueiros, alertou hoje a Greenpeace.