Doses reduzidas de álcool podem ter uma grande influência na forma como as pessoas se comportam e relacionam socialmente. Isto deve-se ao facto de as bebidas alcoólicas reduzirem o funcionamento do sistema límbico, responsável por produzir emoções que acionam o medo e a ansiedade, revela o site The Conversation.
Outras das partes afetadas pelo álcool é o funcionamento do córtex pré-frontal, responsável pelo raciocínio e tomada de decisões. Após a ingestão de bebidas espirituosas, há um maior sentimento de desinibição, e as pessoas reagem por impulso e sem pensar nas consequências das suas ações.
Mas quanto maiores as doses de álcool, mais graves as consequências. Quando as pessoas ultrapassam a fase de ‘estar alegre’, outras partes do corpo vão sendo afetadas e ficando debilitadas, como é o caso do funcionamento do córtex pré-frontal. Nesta altura a pessoa já age de acordo com a parte mais primitiva do cérebro, que busca sensações fortes.
Para além dos vómitos, náuseas e tonturas, a coordenação motora é outras das áreas afetadas pelo álcool e que pode colocar em risco a vida humana. Em casos extremos, a ingestão excessiva de bebidas pode mesmo levar à morte, uma vez que o álcool também controla o nosso batimento cardíaco e respiração.
A verdade é que não existe uma definição concreta do que é beber pouco ou beber muito uma vez que tudo dependo do organismo da pessoa. Mas moderação é sempre a melhor opção.
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