Farmácias Portuguesas
O lúpus é uma doença crónica (para toda a vida) e autoimune – ou seja, o sistema imunitário, que tem como objetivo combater microorganismos externos (como vírus e bactérias), não é capaz de identificar quais as diferenças entre esses microorganismos e os constituintes do nosso corpo. Como resultado, o sistema imunitário ataca o próprio organismo. O lúpus pode afetar qualquer pessoa, mas sobretudo a população feminina (90% dos doentes são mulheres).
Sinais e sintomas
É uma patologia imprevisível com sintomas que variam de acordo com o grau de gravidade da doença, de doente para doente e, no mesmo doente, consoante a fase em que se encontra. Isto porque pode alternar entre fases: uma fase sem sintomas, em que a doença está “adormecida”, e uma fase ativa, com sintomas. Portanto, não é fácil identificar um caso de lúpus.
Sinais e sintomas mais comuns:
- Manchas vermelhas na pele (rosto – por vezes em forma de borboleta em todo o nariz e bochechas – e no pescoço ou braços);
- Sensibilidade à luz solar;
- Dor nas articulações;
- Feridas na boca;
- Fadiga e fraqueza;
- Perda de apetite;
- Perda de cabelo;
- Complicações renais e do sistema nervoso.
Viver com lúpus
Atualmente ainda não há uma cura para o lúpus, mas existe tratamento para o alívio dos sintomas que deve ser ajustado em função de cada doente. Além da medicação receitada pelo médico, há um conjunto de cuidados que um doente com lúpus deve seguir:
- Mantenha uma alimentação saudável;
- Pratique atividade física regularmente (ex: ioga, pilates ou caminhadas…), pois contribui para combater a fraqueza muscular e a fadiga;
- Tente evitar situações de stress. O stress excessivo afeta o sistema imunitário e acentua os sintomas. Assim, deve combater o stress através, por exemplo, de meditação ou usufruindo de uma massagem. Partilhar as preocupações com familiares, amigos, grupos de apoio ou com o farmacêutico pode igualmente ajudar a evitar situações de ansiedade;
- Evite fumar. Os efeitos do tabaco também podem contribuir para o agravamento de certos sintomas (ex: problemas cardíacos e pulmonares…);
- Evite a exposição solar. A quantidade de exposição solar que pode ser tolerada sem aumentar a gravidade da doença é diferente de doente para doente. Ainda assim, o sol é responsável por desencadear muitas crises e agravar as lesões na pele. Portanto, deve ser cauteloso e utilizar sempre protetor solar;
- Esteja atento aos sinais e sintomas da doença e consulte o seu médico com regularidade.
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