A 13 de junho assinala-se o Dia Mundial do Ritmo Cardíaco, uma boa ocasião para reforçar o alerta da importância de medir a pulsação, uma técnica simples e rápida, como forma de detetar arritmias cardíacas.
«A maioria dos portugueses não mede regularmente a pulsação por não saberem como o fazer ou por desconhecerem a importância deste teste», explica Carlos Morais, presidente da Associação Bate Bate Coração.
«A medição do pulso é a maneira mais simples de nos apercebermos logo se
existe alguma coisa de errado com o ritmo do nosso coração. Num adulto saudável em repouso o coração bate cerca de 60 a 100 a vezes por minuto, sendo o seu ritmo regular como o tic-tac de um relógio. Quando o coração bate de uma forma irregular, considera-se uma arritmia cardíaca (perturbação do ritmo cardíaco)», acrescenta.
A fibrilhação auricular é a perturbação do ritmo cardíaco crónica mais frequente, afetando aproximadamente 6 milhões de pessoas na Europa e cerca de 2,6 milhões nos Estados Unidos da América. Estima-se que em Portugal existam mais de 200.000 pessoas afetadas por esta arritmia.
Esta doença é responsável por aproximadamente 15 a 20% dos 15 milhões de acidentes vasculares cerebrais (AVC) que se estima ocorrerem anualmente a nível mundial. A grande maioria destes acidentes vasculares cerebrais pode ser evitada pela instituição de terapêutica com fármacos anti-coagulantes.
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